1511 - CONCHINHAS

1511 conchinhas
 
 
CONCHINHAS
(Uma Canção do Tio)
 
Deixe-se levar...
Como as ondas do mar.
Na minha praia, não tem sereia alguma.
Mas está cheia de Amor.
Essa praia é em meu coração.
E quando eu canto é para valer.
Olhe as conchinhas que o mar joga na areia...
A vida também é assim.
O tempo passa, irmão, isso é certo.
E nós somos como as conchinhas também.
A maré da vida nos joga nas areias do tempo...
Por isso, é bom cantar.
E deixar-se levar...
Sem que a raiva nos pegue de jeito.
Pelo Amor de Deus, o lance é cantar.
Música no ar, azul da cor do mar...
Eu só sei cantar.
E, assim, eu vou levando...
Nem sempre é primavera no nosso coração.
Então, eu canto para valer...
Para afastar todo mal.
Eu sou conchinha nas areias da vida.
E estou rindo do meu passado.
Pelo Amor de Deus, eu estou livre.
Eu só sei cantar...
Para os homens e para os espíritos.
Dizer o muito que aprendi...
E, assim, eu vou levando.
Música no ar, azul da cor do mar.
É só deixar-se levar...
Pelo Amor de Deus.
 
- Tio –
Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor**.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 26 de janeiro de 2016.)
 
- Notas:
* Ver o texto “Cantando e Rindo com o Tio” – Parte IV , postado no seguinte link do site do IPPB: http://www.ippb.org.br/textos/1504-cantando-e-rindo-com-o-tio-iv
** A Companhia do Amor é um grupo de escritores e poetas extrafísicos brasileiros que me passa textos bem divertidos e despojados. Seu objetivo desse grupo é mostrar que não existe apenas vida após a morte, mas também muita Alegria e Amor.
Como seus textos são direcionados a população urbana, e eles não têm a menor pretensão de se passar por sábios espirituais, e nem estão compromissados com nenhuma linha espiritualista, seus toques são sempre cheios de galhardia e visam a espetar o raciocínio das pessoas com tiradas criativas e bem humoradas.
O leitor mais atento (e despojado de “bitolas doutrinárias” de algum tipo), notará sérios questionamentos embutidos em suas brincadeiras. Muitas vezes, é brincando que se dizem as verdades mais sérias.
Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável.
Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros “Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2” - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): http://www.ippb.org.br/textos/companhia-do-amor
 

Texto <1511><22/07/2016>

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