ALMA LIVRE I, II, III, IV, V e VI

Essa série de seis textos fala de alma livre na projeção da consciência e no desprendimento final, além de tocar na questão da dor que surge da não-aceitação da passagem final de alguém querido (coisa que dói mesmo, mas que precisa ser trabalhada de forma mais consciente e criativa). Perder alguém dói muito, mas perder o brilho no olhar e a riqueza de se sentir vivo e agradecido ao movimento pulsante da natureza dói muito mais.
Para quem é fã do amparador Rama, há dois textos dele nessa série, sendo que o primeiro deles é em conjunto com o grupo dos Iniciados (no que foi a primeira vez que peguei algo deles para transcrever).
Espero que esses textos possam inspirar reflexões sadias sobre a imortalidade da consciência, e deixar no coração dos leitores aquele perfume espiritual que faz pensar em algo a mais do que somente comer, beber, dormir, transar e respirar até "descascar finalmente".
Segue na seqüência os seis textos.

- Wagner Borges -


ALMA LIVRE

Corpo carcomido,
morte declarada...
Olhos se fecham na Terra,
olhos se abrem no além.
Alma libertada,
nova etapa anunciada,
brilho novo nos olhos.
Aparência rejuvenescida.
Família espiritual alegre,
contato restabelecido:
reciclagem de idéias e ideais,
meio ambiente luminoso.
Energias coloridas.
Música maravilhosa.
As esferas são harmônicas,
o reconhecimento é intuitivo.

ESSA ALMA ESTÁ EM CASA!

Sua prova terrestre foi concluída.
A carne lhe deixou marcas,
pode-se vê-las em seus olhos:
são brilhantes de amor,
vincados pela experiência milenar.
Seu sorriso é largo,
pois alcançou a liberdade espiritual,
além das barreiras da morte.
A voz da imortalidade canta;
dá boas vindas ao recém-chegado.
Os amigos se regozijam com sua presença:
o velho irmão está de volta!
Largou as vestes cansadas,
despiu-se do seu ergástulo terreno,
e devolveu-o à "Mãe Terra".
Alma boa e laboriosa,
colhe agora o fruto de seu equilíbrio.
Seu corpo espiritual está resplandecente de glória.
É lindo observar a luz da alma:
ela não perece nunca.
Nem mesmo quando entranhada na carne.
As ilusões humanas podem embotar seus sentidos,
mas não embotam sua beleza espiritual.

ESSA ALMA ESTÁ VIBRANDO!

Conquistou bravamente a sua liberdade.
A evolução está radiante:
mais um discípulo que ascendeu à "luz maior".
Na dimensão espiritual, uma alma vibra,
na dimensão humana, outras almas sofrem.
Seus familiares terrestres choram,
iludidos pelas travas da carne:
a dor tolheu a sua intuição.
Há espiritualidade em seus conceitos,
porém, a dor dilacera seus ideais.
Embora pareçam adultos,
são crianças espirituais.
Seus centros energéticos querem vibrar,
mas a ilusão da perda os devora.
Poderiam estar luminosos agora,
ajudando o ser querido a partir em paz.
Mas a morte estendeu seu manto de trevas
sobre eles também.
Enquanto a alma canta livre,
seus entes queridos destilam tristeza.
Quanto desperdício de energia!
Poderiam estar aprendendo com a morte,
afinal, não é todo dia que morre um familiar.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Finalmente deixou o lar terreno,
para instalar-se em seu lar verdadeiro.
Inspirados em seu exemplo,
muitos reencarnarão e trabalharão,
ativando o crescimento espiritual do planeta.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Superou a roda reencarnatória;
seu esforço foi dignificado.
A galeria dos grandes seres
está enriquecida com sua presença:
mais um filho espiritual retornou!
Na romagem terrena, há tristeza,
na romagem espiritual, há festa!
Luz carinhosa acalenta os espíritos desencarnados.
Um amor maior preenche suas vidas;
não há nuvens de dúvida,
para toldar suas percepções.
A morte foi vencida!
A própria imortalidade é a prova disso.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Sabe que seus familiares estão tristes,
mas não fica triste por isso.
Sabe que o tempo lhes ensinará
e que a experiência quebrará
as vidraças das suas ilusões.
Sabe que a morte também irá apanhá-los
e lhes desvelará os segredos da imortalidade.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE HOJE!

Mas também já chorou no passado.
Derramou muitas lágrimas no cadinho da experiência,
porque não sabia discernir o real do ilusório.
Por isso, compreende o sofrimento dos que ficaram.
Emana sua luz carinhosa por eles
e sussurra ao tempo que os eduque.
O amor e o conhecimento os farão entender
e, no devido tempo,
eles também estarão livres.
Deixarão de chorar
e mergulharão na luz da imortalidade.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Que todos saibam disso
e libertem-se também!

- Rama e Os Iniciados* -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges)

(Texto extraído do livro "Viagem Espiritual")


Notas de Wagner Borges: No momento em que eu recebia esta psicografia, divisei, através da clarividência, vários espíritos que estavam no ambiente. Eram hindus, chineses e egípcios. Rama explicou-me que eles eram seus amigos e o estavam ajudando na confecção desta mensagem. Segundo ele, esses espíritos faziam parte de um grupo extrafísico intitulado "OS INICIADOS", que tem como objetivo transmitir e adaptar os antigos conhecimentos iniciáticos do Oriente para os estudantes espiritualistas do Ocidente. Este texto foi o primeiro que recebi do grupo "Os Iniciados", no dia 11 de outubro de 1991.


ALMA LIVRE - II

Por mais que o corpo seja belo, não há como compará-lo à alma, pois essa é luminosa e colorida.
Seu brilho não fenece nunca, nem mesmo quando está enredada nas energias densas do plano físico.
É que durante o sono, ela desprende-se de seu envoltório carnal e reassume sua verdadeira natureza espiritual.
Temporariamente livre das amarras corporais, ela se ejeta na direção do infinito.
Sabe que em breve, seu cordão de prata vai tracioná-la de volta ao corpo.
No entanto, ela não liga, é projetora consciente e conhece as regras do jogo.
Quando o aviso admonitório* do cordão de prata lhe chamar a atenção, ela retornará docilmente ao seu "corpo cela", plenamente consciente de que a vida na Terra é necessária à sua evolução.
Contudo, enquanto isso não acontece, ela desfruta da liberdade que o sono de seu "casulo de carne" lhe oferece: busca a companhia de seus amigos espirituais nos distritos extrafísicos mais sutis; assiste magníficas palestras espirituais ministradas por respeitáveis amparadores da consciência; freqüenta as bibliotecas extrafísicas; nutre-se das energias sutis do plano extrafísico; ativa seus centros de força (parachacras) e exterioriza energias salutares para os doentes desencarnados que estão nos hospitais extrafísicos ou nas furnas cinzentas do umbral (plano extrafísico denso).
Contente por estar aprendendo e trabalhando, ela alça vôo e singra o espaço: beija as estrelas, toca o sol e expande-se pelo Universo.
Dentro de instantes, o cordão de prata vai succioná-la de volta para seu corpo. Mas esta alma não se importa : é projetora consciente e sabe o que faz! Está ligada à Terra, mas é ALMA LIVRE!
Que as noites lhe sejam belas e que a alegria e a boa vontade sejam sempre suas companheiras nas excursões extracorpóreas, pois novas noites virão.
- Ramael -
(Os Iniciados)
(Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges)

(Texto extraído do livro "Viagem Espiritual - II)

- Notas: * Aviso admonitório: é o desconforto vibratório característico do chamamento insistente do cordão de prata para que o psicossoma retorne ao corpo físico. A sensação disso é parecida com uma fisgada ou repuxão energético pelas costas, principalmente na paranuca (nuca extrafísica).


ALMA LIVRE III

(Extraído do livro "Viagem Espiritual III" de Wagner Borges; Editora Universalista).

A corda de prata se partiu. Uma alma voa livre novamente, rumo ao seu lar brilhante.
Na Terra, ficaram os olhos da carne, esmaecidos, sem brilho.
No além, estão os olhos espirituais, lúcidos, cheios de brilho imortal.
Seu corpo retorna às entranhas da Terra que o gerou.
Seu corpo espiritual retorna aos caminhos cósmicos que o geraram.
Nessa dança de morte e vida, o corpo é a roupa que cai, a alma é a estrela que sobe. No momento de transição, a alma é o raio que parte o casulo terreno em busca de outros raios já livres.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Ela quer viver com novas luzes e realizar seu destino cósmico e imortal. A vida na carne foi necessária, mas nada como voltar para casa, rever os amigos, também livres, sem o tormento da carne.
No momento do divórcio com o corpo, essa alma tremeu, como muitas outras. Oscilou entre o medo do desconhecido e a alegria da liberdade. Mas foi só por um momento. Uma luz bonita clareou suas idéias e ela se lembrou.
Sim! Ela se lembrou da verdade que todos na carne se esquecem:
 
NÃO HÁ MORTE! Só há mudança de endereço evolutivo.

Então, ela olhou para o céu estrelado e chorou de alegria, agradecendo a Deus pelo dom da vida.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

Perante seus olhos libertos, as estrelas parecem mais brilhantes, o céu mais azul e a realidade mais bonita.
Ela olha para baixo e vê seus familiares carnais chorando.
Ela sente pena da dor deles, mas não pode fazer nada.
Eles pensam que ela está morta e ela conclui que eles não sabem de nada.
Eles não se conformam com a perda.
Porém, ela sabe que a separação é temporária.
Eles também morrerão um dia.
E, sem as algemas da carne para toldá-los, certamente serão mais inteligentes e muito menos dramáticos.
Embora seja invisível para eles, ela lhes acena em despedida e parte de volta para casa.
Ela está sorrindo muito, pois, se a família terrena ficou para trás, há, a sua frente, a família cósmica a esperá-la, cheia de brilho e alegria.
As incontáveis estrelas do Cosmos, os olhinhos brilhantes de Deus no espaço, saúdam a irmã que largou as vestes carnais.

ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!

E voa contente... de volta para casa!
Que todos saibam disso e parem de chorar.*

- Rama -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges)


- Nota de Wagner Borges: Obviamente que o texto aqui se refere ao desprendimento final do espírito para fora do corpo no momento certo determinado pelos senhores do carma. Nada tem a ver com o desprendimento forçado causado pelo suicídio, que é o pior tipo de desencarne que existe. Nesse caso, os filamentos energéticos do cordão de prata não se rompem adequadamente e o espírito fica aderido energeticamente ao próprio cadáver e ligado às sensações decorrentes disso. E isso sem falar em toda a auto-culpa da pessoa por ter tentado aniquilar sua consciência e descobrir-se vivo e sem condições sadias, ligado a um corpo em decomposição no interior da terra. Para os interessados nesse assunto, postarei em breve um material explicativo de como fica a situação espiritual dos suicidas.


ALMA LIVRE - IV

O velho índio está entoando o seu canto sobre um corpo morto. A alma do seu amigo acaba de partir, assim como a alma do seu povo partiu um dia.
Seu canto parece triste, mas não há tristeza em seu coração.
Há somente saudade sadia, pois em seus olhos brilha o entendimento das leis da natureza.
O vento amigo lhe sussurra que espalhará a essência daquele que partiu na jornada real da alma.
A "Mãe Terra" lhe diz que agasalhará ternamente o seu filho de carne em suas próprias entranhas.
As árvores, a água, o fogo e os pássaros, todos vem lhe falar da eternidade da vida**.
E os espíritos, amigos dos seus ancestrais, lhe dizem que o seu amigo agora voa livre.
E o velho índio canta, canta e canta...
Pois ele sabe que "Essa alma está livre!"
Que todos saibam disso e cantem também.

- Um Índio Extrafísico -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges; São Paulo, 10 de maio de 1992).

- Nota de Wagner Borges em 22 de março de 2002: Enquanto digitava essas linhas, lembrei-me de uma bela canção xamânica. Ela fala de estar junto com o seu amor na Luz. Daí, fiquei pensando se a cegueira consciencial dos homens não os impede de perceber os abraços sutis que recebem do Invisível Imanente.

Sim, o Invisível está cheio de vida, de abraços, de amor e de Luz.
Felizes são aqueles que não se deixam abater pelas trevas da dor da perda e continuam a viver e crescer na vida. Mesmo sem vê-los, eles são embalados pelos seres invisíveis e dançam na luz com eles. Mesmos sem ouvi-los, são eles que sussuram aquelas idéias brilhantes e aquelas inspirações viajantes. Mesmo sem tocá-los, são eles que tocam as melodias de amor no centro do coração.
O Invisível canta muito e o vento trouxe o sussurro de algumas palavras que registro aqui e agora:
"A morte não mata a consciência e nem é capaz de detonar o amor e a simpatia que une os seres na existência multidimensional. O que mata o amor e a consciência é a ignorância!"
O vento trouxe uma canção de amor e luz. E palavras que agradecem ao Alto e sussurram ao coração espiritual: AMO VOCÊ, AMO VOCÊ, AMO VOCÊ...

Segue abaixo a canção:

DEIXE-ME ESTAR PRÓXIMO A VOCÊ

Por Gila Antara (Cd. "Moondance")

Deixe-me ficar junto a você
Deixe-me ficar próximo a você
E deixe-me ser eu mesmo, deixe-me ser eu mesmo
Há uma estrela acima, guiando esse amor sagrado
Deixe-me ficar junto a você, deixe-se ser livre
Pois não sou eu, não é você,
É a alegria que está chegando
Quando nos permitimos ser eu e você
Não é você, não sou eu
É por amor que nós estamos libertando
Quando nos permitimos ser você e eu.
Deixe-me ser apenas aquilo que sou
Enlace-me em seus braços e deixe-me sentir as coisas que preciso sentir,
Todas as coisas que me fazem ser
Não há nada errado e não há nada certo,
Quando você me abraça na luz
Posso ver o sol e a chuva,
Todo o divertimento e toda a dor
De todas as coisas que me fazem ser vivo,
As coisas que me fazem ser.
Enlace-me em seus braços e deixe-me
Sentir a força que sobe por mim,
Quando estou em pé na luz
Nada é errado e nada é certo
Com você ou comigo
Ou todas as coisas que nos tornam vivos
As coisas que nos fazem ser.

- Notas:
** "Tudo é impermanente no homem, salvo a pura e luminosa essência de Alaya (a alma universal). O homem é, internamente, um raio de cristal dela, um feixe de luz imaculada; e, externamente, uma forma de barro. Este raio de luz é o guia da tua vida e o teu verdadeiro Eu, o Vigilante e o Pensador silencioso". (Trecho extraído de "A Voz do Silêncio"; Helena P. Blavatsky; Editora Pensamento)



ALMA LIVRE V


(Pequena carta para um amigo espiritualista)

Meu amigo, a canção da alma nunca fenece.
Mesmo envolta pelos véus da dúvida, ou pelos elementos densos da crosta terrestre, ela canta em seu coração.
É uma canção de imortalidade. Ela é linda!

Quem usa os sentidos espirituais, jamais se sente solitário, pois é embalado por essa canção e sabe que ninguém morre, NUNCA!
Identifique as ondas de agitação em sua mente e desligue o botão que acende a sua angústia. Entre em seu coração, no mais profundo de sua essência, no âmago de sua LUZ, e escute a canção.
Ela não fala de dramas nem de perdas.
Ela só canta a imortalidade.
O seu sofrimento é compreensível, mas escute a canção!
Pois quem partiu está livre e vive na natureza extrafísica.
É ALMA LIVRE!
Aceite isso. Erga a cabeça, respire fundo e rompa o ciclo da dor.
ESSA ALMA ESTÁ LIVRE!
Que todos saibam disso, e cantem também.

PS: "Quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer."

Paz e Luz.

- Wagner Borges –
(Sujeito com qualidades e defeitos, que ainda não consegue entender o motivo de tantos estudantes espirituais se deixarem abater pela idéia ilusória da perda, e que também não consegue entender o motivo pelo qual diversas pessoas que estudam reencarnação e carma ainda apresentam em seus pensamentos a doença consciencial do racismo).

São Paulo, 12 de fevereiro de 2003.


ALMA LIVRE VI *

- "Há uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
É a essência da alma!
Essa é a luz que brilha no coração." -

Há almas livres, tranqüilas e bondosas que, como a primavera, fazem bem a todos.
Sem nada pedir, Elas ajudam invisivelmente os homens em sua longa travessia pelos mares encapelados das existências seriadas na Terra.
Essas almas livres são pura consciência, puro amor, plenas de paz e serenidade.
Não estão estacionadas em algum paraíso ocioso imaginado pela ignorância humana, mas participam interdimensionalmente da vida universal, sempre mantendo seu anonimato e colaborando de forma secreta com o progresso das miríades de raças espalhadas pela imensidão sideral.
Ah, essas almas livres! Benfeitoras silenciosas...
Secretamente Elas emanam colunas energéticas coloridas sobre a humanidade, como se fossem arco-íris projetados verticalmente sobre as pessoas.
Então, inspirados por Elas, surgem em nós aquelas idéias criativas e aqueles sentimentos elevados.
Somos possuídos por um AMOR incomensurável, que não se explica, só se sente.
Na carona vibracional desse AMOR viajamos espiritualmente...
Ah, essas almas-primavera, fazem bem a todos!
Jamais condenam, somente amam em silêncio.
Jamais impõe o que quer que seja, apenas inspiram suavemente.
São como pássaros canoros da espiritualidade, e o seu canto melodioso só é percebido na câmara secreta do coração espiritual.
E quando alguém é tocado por esse canto sutil, torna-se avatar ** do AMOR, e, por sua vez, toca a outros interdimensionalmente.
Ah, essas almas-canoras, projetam o seu canto como arco-íris!
E quando alguém desperta do sono de Maya ***, Elas sorriem e agradecem ao TODO.
Essas almas livres, tranqüilas e bondosas que, como a primavera, fazem bem a todos. ****

(Esses escritos são dedicados a Ramana Maharishi, Osho e Paramahamsa Yogananda.)

Paz e Luz.

- Wagner Borges, sujeito com defeitos e qualidades, que, às vezes, percebe uma coluna de luz colorida sobre sua cabeça e escuta um canto sutil dizendo: “vive, discerne, ama, compreende, sorri, escreve, compartilha e segue...”
São Paulo, 28 de novembro de 2003, às 06h43min

- Notas:
** Avatar (do sânscrito): Emissário celeste, canal desperto da divindade.
*** Maya (do sânscrito): Ilusão.
**** Esse texto foi escrito sob a inspiração de um dos ensinamentos de Shankara, o sábio iogue que viveu na Índia no século IX d.C. – Peguei uma carona nas suas palavras, que no original diz assim:
"Há almas boas, tranqüilas e magnânimas
que, como a primavera, fazem bem a todos
e que, depois de haverem cruzado esse espantoso oceano
do nascimento e da morte,
ajudam outros a cruzá-lo também.
Tudo isso sem nenhum motivo particular,
mas somente por sua própria natureza bondosa."

 

Imprimir Email