Fora do corpo - Minha Primeira Projeção com o Método do Cordão
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Minha Primeira Projeção com o Método do Cordão
Aqui está um registro da primeira vez que eu tentei o método do cordão, enquanto eu estava desenvolvendo-o como uma teoria viável.
Eu deitei na minha cama, eu estava pensando na minha nova teoria. Eu estava trabalhando em uma técnica de projeção que pessoas cegas pudessem utilizar. Uma técnica que não necessitasse de qualquer visualização. Eu tive a idéia de usar o sentido do tato para exercer pressão no corpo astral, imaginação tátil, porque este sentido é muito desenvolvido em pessoas cegas.
Eu deitei lá por alguns minutos, desenvolvendo-a em minha mente, enquanto eu geralmente relaxava e me preparava para dormir. Então eu decidi tentá-la, para ver se era prática.
Nota: Eu não fiz quaisquer exercícios usuais, de relaxamento, tranqüilização mental ou de energia com os chakras. Eu queria apenas ver se poderia exercer pressão no meu corpo astral com esse método.
Eu estendi minhas mãos imaginárias e comecei a subir o cordão, mão sobre mão. Eu senti imediatamente uma sensação de vertigem em meu estômago e na parte superior do tronco e uma sensação de tonteira dentro de meus ossos, como um formigamento dentro de meus braços e pernas. Eu calei minha mente, interrompi todos os pensamentos, e concentrei minha vontade na ação de subida. Eu podia sentir a pressão enorme que estava aplicando no meu corpo astral, minha cabeça e tronco astral estavam começando a flutuar livres, tentando subir o cordão seguindo a linha de pressão que eu estava criando.
Continuei subindo, eu senti minhas ondas cerebrais caírem para o estado alfa e a sensação de peso surgiu sobre mim conforme eu entrei em transe. Eu continuei subindo e o transe se aprofundou, meu corpo estava paralisado naquele momento. Continuei subindo, meus chakras se abriram e as vibrações começaram. Eu estava espantado, eu estava fazendo aquilo por apenas alguns minutos! Eu continuei subindo e logo meu corpo astral se separou do físico.
Aquela foi completamente diferente de qualquer outra projeção que eu já tinha feito. O reflexo da projeção não parecia ter tido tempo para se manifestar e me projetar para fora de meu corpo. Eu, literalmente, me puxei para fora de mim mesmo. Eu flutuei sobre meu corpo físico, continuei consciente de mim mesmo na cama.
Eu fui atravessar a parede para o sofá, onde havia mais luz, porque estava muito escuro no meu quarto. De repente eu estava em um mundo estranho. "Em que raio de lugar estou?" eu pensei. Havia muito pouca luz e uma neblina úmida por toda a minha volta. Havia uma grande construção na minha frente com um antigo telhado de sapé. Ao meu lado estava uma velha cerca de grades feita de madeira bruta rachada. Eu encostei na grade e pensei sobre tudo aquilo. Eu olhei de novo para casa e vi o reflexo de água. Havia um lago no outro lado da casa.
Aquilo não fazia qualquer sentido para mim e eu estava ficando chateado, então eu tentei ir para outro domínio nos planos astrais. Eu olhei para minha mão, isso geralmente funciona. Ela estava branca e pálida e parecia irreal, ela começou a derreter rapidamente, como gelo sob uma tocha de fogo. Meus dedos logo eram tocos e então a minha mão derreteu e meu braço também. Eu tentei refazê-lo. Ele cresceu de volta porque eu me concentrei na visualização do como ele deveria se parecer, mas começou a derreter novamente assim que eu parei de me concentrar.
Então eu percebi porque esse cenário era tão familiar para mim, eu estava em um quadro! Eu tenho um grande quadro pendurado na parede do meu quarto, na exata posição onde eu tinha tentado passar através da parede. Esse quadro tinha uma casa antiga com telhado de sapé e uma cerca de madeira envolta. Há um lago atrás dela e está bem cedo, quando o sol está apenas começando a iluminar as coisas. Não havia dúvida sobre isso, eu estava no meu quadro.
Eu tive o suficiente disso, estava muito escuro para apreciar a projeção, ou para fazer qualquer coisa. Eu me concentrei no meu corpo físico, que eu ainda podia sentir. Eu me concentrei a fim de mover minha boca e olhos e isso logo me trouxe de volta para o meu corpo físico. Eu sentei na cama e pensei sobre aquilo enquanto eu registrava os resultados da minha experiência.
Relaxando novamente eu tentei subir o cordão de novo. Dentro de alguns minutos eu estava de volta, fora do meu corpo. "Isso é ótimo, " eu pensei! Eu pairei sobre meu corpo e olhei a sala. Lá, no escuro estava o quadro na parede, aquele no qual eu entrei por acidente. Eu fui em direção a ele novamente, apenas para ver se aconteceria de novo. Conforme eu cheguei mais perto, ele ficou maior e maior e eu pareci encolher para dentro dele. Ao invés de passar através dele, eu pareci mover-me para dentro dele e lá estava eu novamente naquele mundo úmido, pouco iluminado, com a casa antiga e a cerca. Tudo parecia real sobre ele, a cerca parecia feita de madeira e mesmo o ar cheirava diferente, ele tinha um cheiro de pântano como uma fazenda.
Deixando o quadro novamente e retornando ao meu corpo, eu escrevi tudo de novo no meu caderno. Eu deitei lá, a maior parte da noite, pensando sobre o que tinha acontecido, pensando nas implicações de tudo aquilo, o que tudo aquilo significava...
Foi assim que eu descobri a "Projeção em Realidade Virtual" ou (PRV). Esta técnica está, no momento, na sua infância e é apenas um método grosseiro de criar um mundo personalizado. Embora, eu planeje fazer mais algumas experiências com ela em um futuro próximo, a fim de depurá-la.