1516 - MANITU - A INSPIRAÇÃO VITAL DOS VIAJANTES ESPIRITUAIS - III
MANITU – A INSPIRAÇÃO VITAL DOS VIAJANTES ESPIRITUAIS – III*
(Olhando como o Xamã Olha...)
Do alto da montanha, eu vejo a chuva caindo...
E me admiro com o cheiro da terra molhada.
Eu vejo a ação do Grande Espírito nisso.
A vida fluindo nas gotinhas de chuva...
Como uma canção da natureza sobre o solo.
Eu olho como o xamã olha, com Amor e respeito.
E me admiro mais ainda...
Pois eu capto o sussurro dos espíritos.
Eles me dizem que a vida é sagrada.
E que Manitu** é o Grande Xamã de tudo!
Enquanto a chuva cai, eu medito nisso.
E penso no Invisível Imanente que Gera a Vida.
Olho os raios cortando a atmosfera e penso na energia.
Escuto o ribombar dos trovões e penso no poder disso.
Qual é o tamanho do homem diante do infinito?
Quantas coisas desconhecemos, até de nós mesmos...
A vida é sagrada e eu respeito o seu mistério.
Assim como o xamã respeita o Grande Espírito em tudo.
Eu não sei de grandes iniciações, só sei admirar-me com o cheiro de chuva.
Só sei do Amor que sinto e da espiritualidade que me guia.
Diante do infinito, o que eu sei é tão pouco...
Por enquanto, o mistério da imensidão da vida está fora do meu alcance.
Mas, já me basta o que sinto em meu coração.
Não preciso ser mestre para ser feliz!
Só preciso admirar-me com a natureza.
E, assim, crescer, no tempo que Manitu determinar...
Não conheço os arcanos maiores de coisa alguma!
Mas estou desvelando os meus pequenos enigmas.
E, assim, eu vou me conhecendo...
Ah, é aqui, no alto da montanha, que eu sonho.
É aqui que eu me admiro, sempre.
E eu só quero isso: ver a chuva caindo...
Para me admirar mais ainda.
Pois eu sei que o Grande Espírito está em tudo!
P.S.:
Os espíritos vieram com o vento úmido de chuva...
E me sussurraram algo.
Em meu coração, eu captei o sopro vital.
Então, transformei tudo isso em letrinhas...
Que são esses escritos de hoje.
E, assim, fiquei mais admirado ainda.
(A chuva continua caindo e eu sou só admiração).
Grande Espírito, valeu!
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* As duas primeiras partes desse texto estão postadas no seguinte link:
http://www.ippb.org.br/textos/1497-manitu-a-inspiracao-vital-dos-viajantes-espirituais-ii
Obs.: ver também o texto “Pessoa Boa, Amor de Manitu”, postado no seguinte link: http://www.ippb.org.br/textos/1472-pessoa-boa-amor-de-manitu
** Manitu - designação que os índios algonquinos, dos E.U.A., dão a uma força mágica não personificada, mas inerente a todas as coisas, pessoas, fenômenos naturais e atividades. Ou seja, o Grande Espírito.
Obs.: Para os leitores que gostam de temas xamânicos, sugiro uma visita ao site do nosso amigo Vítor Hugo França (participante do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB - e responsável pela parte administrativa), que faz um trabalho de esclarecimento muito bom nessa área. O endereço é www.vozdoselementos.com.br
Do alto da montanha, eu vejo a chuva caindo...
E me admiro com o cheiro da terra molhada.
Eu vejo a ação do Grande Espírito nisso.
A vida fluindo nas gotinhas de chuva...
Como uma canção da natureza sobre o solo.
Eu olho como o xamã olha, com Amor e respeito.
E me admiro mais ainda...
Pois eu capto o sussurro dos espíritos.
Eles me dizem que a vida é sagrada.
E que Manitu** é o Grande Xamã de tudo!
Enquanto a chuva cai, eu medito nisso.
E penso no Invisível Imanente que Gera a Vida.
Olho os raios cortando a atmosfera e penso na energia.
Escuto o ribombar dos trovões e penso no poder disso.
Qual é o tamanho do homem diante do infinito?
Quantas coisas desconhecemos, até de nós mesmos...
A vida é sagrada e eu respeito o seu mistério.
Assim como o xamã respeita o Grande Espírito em tudo.
Eu não sei de grandes iniciações, só sei admirar-me com o cheiro de chuva.
Só sei do Amor que sinto e da espiritualidade que me guia.
Diante do infinito, o que eu sei é tão pouco...
Por enquanto, o mistério da imensidão da vida está fora do meu alcance.
Mas, já me basta o que sinto em meu coração.
Não preciso ser mestre para ser feliz!
Só preciso admirar-me com a natureza.
E, assim, crescer, no tempo que Manitu determinar...
Não conheço os arcanos maiores de coisa alguma!
Mas estou desvelando os meus pequenos enigmas.
E, assim, eu vou me conhecendo...
Ah, é aqui, no alto da montanha, que eu sonho.
É aqui que eu me admiro, sempre.
E eu só quero isso: ver a chuva caindo...
Para me admirar mais ainda.
Pois eu sei que o Grande Espírito está em tudo!
P.S.:
Os espíritos vieram com o vento úmido de chuva...
E me sussurraram algo.
Em meu coração, eu captei o sopro vital.
Então, transformei tudo isso em letrinhas...
Que são esses escritos de hoje.
E, assim, fiquei mais admirado ainda.
(A chuva continua caindo e eu sou só admiração).
Grande Espírito, valeu!
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* As duas primeiras partes desse texto estão postadas no seguinte link:
http://www.ippb.org.br/textos/1497-manitu-a-inspiracao-vital-dos-viajantes-espirituais-ii
Obs.: ver também o texto “Pessoa Boa, Amor de Manitu”, postado no seguinte link: http://www.ippb.org.br/textos/1472-pessoa-boa-amor-de-manitu
** Manitu - designação que os índios algonquinos, dos E.U.A., dão a uma força mágica não personificada, mas inerente a todas as coisas, pessoas, fenômenos naturais e atividades. Ou seja, o Grande Espírito.
Obs.: Para os leitores que gostam de temas xamânicos, sugiro uma visita ao site do nosso amigo Vítor Hugo França (participante do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB - e responsável pela parte administrativa), que faz um trabalho de esclarecimento muito bom nessa área. O endereço é www.vozdoselementos.com.br
Texto <1516><09/09/2016>