O AMOR ALÉM DA VIDA - por Ayrton Medici

- Por Ayrton Medici -

Após a morte de seus dois filhos em um acidente de carro, Chris Nielsen, o protagonista de Amor Além da Vida (magistralmente interpretado por Robin Willians), concentra-se em seu trabalho como médico pediatra para tentar continuar levando a vida e achar forças para ajudar sua mulher Annie (Annabela Sciorra).

Às vezes quando você perde, você ganha!

Após a morte de seus dois filhos em um acidente de carro, Chris Nielsen, o protagonista de Amor Além da Vida (magistralmente interpretado por Robin Willians), concentra-se em seu trabalho como médico pediatra para tentar continuar levando a vida e achar forças para ajudar sua mulher Annie (Annabela Sciorra). Devido à forte depressão causada pelo sentimento de culpa por não ter conseguido evitar a morte de seus filhos, Annie foi obrigada a passar por uma internação em uma instituição para doentes mentais depois de ter tentado suicidar-se.

Em uma de suas dedicadas tentativas de ajudar sua esposa que agora trabalha em uma galeria de arte, Chris, a caminho de buscar alguns quadros para substituir as obras que não chegaram a tempo para uma exposição organizada por Annie, envolve-se em um acidente de carro que acaba por leva-lo à morte.

Por ter morrido de forma acidental, Chris não se dá conta de sua morte e vaga por sua casa em seu próprio velório apesar das insistentes tentativas de seu amparador apresentado como Doc (Cuba Gooding Jr) mostrar o estado em que ele se encontra e buscar fazer com que ele abandone o plano físico para seguir seu caminho agora como um espírito desencarnado.
 

Obsessores e Amparadores

Nesse processo, Chris tenta a todo custo fazer contato com Annie insistindo em comunicar-se com ela das mais variadas formas. Ora buscando tocá-la, ora induzindo-a a psicografar uma mensagem em que ele diz para ela que ainda existe.

Paradoxalmente, esse esforço bem intencionado de nosso protagonista tem como efeito apenas agravar a angústia de sua mulher que, de alguma forma, percebe sua presença, porém não consegue identificá-lo, já que ela sempre acreditou que a morte é o fim inexorável e definitivo da vida e que qualquer pessoa depois de morta deixa de existir, simplesmente, desaparece...

Tentando amparar sua esposa, mostrando-se presente, porém de forma insistente e enfática, Chris Nielsen acaba conseguindo o inverso do que se propunha e torna-se um verdadeiro obsessor para Annie. Agravando sua depressão a tal ponto que acaba por levá-la a uma nova tentativa de suicídio que, lamentavelmente, dessa vez logra êxito.

Quantas vezes não agimos da mesma maneira que o bem intencionado Cris Nielsen aqui mesmo no corpo físico? Achamos que sabemos de tudo ou conhecemos a verdade (que para nós é tão evidente e clara!) e queremos, a qualquer preço, impô-la às pessoas que amamos...

Acontece que ninguém aprende nada a não ser que realmente queira e, principalmente, se não estiver preparado para esse aprendizado. Há sempre o momento certo e a forma mais adequada de abordar quem queremos dirigir nossa palavra e carinho. E esse momento ideal é claramente sinalizado para nós das mais variadas formas, desde que tenhamos o mínimo de sintonia e sensibilidade para percebê-lo...

Só depois de se dar conta das reações adversas que estava provocando em sua esposa, Chris decide afastar-se dela e, então consegue desprender-se do plano mais próximo da terra e seguir em direção a uma área um pouco mais abrangente da dimensão astral.
 

O aprendizado do Alto Astral

Lá encontra seu espaço construído pictoricamente com as imagens de quadros expressionistas que eram uma de suas maiores paixões em vida, aquilo que o fazia sentir-se ligado à sua amada esposa. Na verdade, Chris transpôs para o Plano Astral seus mais profundos conteúdos emocionais inconscientes e os plasmou em uma grande área que incluía sua casa dos sonhos, reminiscente da viagem que fizera à Suíça em sua juventude quando conheceu e se apaixonou por Annie.
Nesse momento Chris está só, acompanhado apenas por seu amparador que aos poucos vai mostrando a nova realidade que o cerca.

Quando consegue momentaneamente desprender-se de seu forte apego a Annie, Cris muda sua sintonia vibratória, fato que o habilita para conhecer outras regiões do Astral e, em particular, o local onde terá um reencontro emocionante com sua filha que, desencarnada já há quatro anos, trabalha agora numa colônia extra-física que cuida de animais domésticos (essa fora uma das maiores paixões de sua vida aqui na terra que teve sua continuidade ampliada em seu novo período pré-reencarnatório).

Lamentavelmente, quando Chris parecia estar encontrando novos parâmetros para a continuidade de sua vida no Astral, chega através de Doc, seu amparador, a informação do suicídio de sua esposa. Após o choque inicial da notícia, Chris sente-se aliviado por acreditar que poderá, finalmente, rever sua amada. Porém, Doc o adverte de que ele jamais conseguirá encontrá-la, pois, segundo ele, suicidas vão para um lugar próprio, diferente de outras áreas do Astral e lá permanecem inacessíveis e incomunicáveis.
 

O Suicídio, lições e questionamentos

Temos aí uma visão um tanto quanto defasada e ortodoxa sobre as conseqüências do suicídio. Porém, infelizmente, essa forma de ver o suicida ainda é e uma espécie de senso comum entre muitas religiões e seitas espiritualistas. Poderíamos resumir esse estranho senso comum em algumas afirmações bastante preconceituosas e que facilmente podem ser refutadas:

Todos os Suicidas são egoístas;
Todos vão para o mesmo lugar e de lá não podem sair;
"Em geral não percebem que estão mortos e onde estão; Esse lugar é cheio de culpa e chama-se Umbral ou Inferno dos suicidas; Então, em vez de seguirmos pela via mais segura do senso comum, por que não confrontamos essas afirmações ortodoxas com alguns conceitos espiritualistas obtidos diretamente por quem vivencia permanentemente diferentes situações e dimensões do Plano Astral?

Façamos, então, uma pequena reflexão:

O que leva os suicidas a, forçosamente, irem para um mesmo lugar?

Pela Lei Astral da atração e afinidade energética, todas as nossas sensações, sentimentos, quadros psíquicos, emocionais e mentais terão sempre a tendência a conduzir-nos para locais que tenham situações e formas-pensamento semelhantes àquelas que emitimos. Em outras palavras, somos atraídos inapelavelmente pela egrégora (somatória dessas energias e formas-pensamento) de locais e pessoas que pensam, agem, vivem ou encontram-se em estados emocionais e cognitivos muito semelhantes aos nossos em um determinado instante. Sendo assim, será que existe mesmo uma área no umbral reservada exclusivamente aos suicidas onde todos pensam ou sentem exatamente a mesma coisa e reagem emocionalmente sempre da mesma forma?

Que fique claro que Umbral ou Inferno não são locais onde se cumpre algum tipo de punição ou castigo. Simplesmente, todo mundo que morre vai para o lugar onde encontra maior afinidade energética e espiritual.

Mas, pensando bem, não é exatamente assim que acontece aqui em nosso mundo tridimensional?
Se você ainda tem alguma dúvida, procure lembrar-se de seus amigos e familiares e observar como eles são e o que fazem e quem são, por sua vez, seus companheiros, parceiros, amigos e quais os locais que freqüentam...

Essa realidade é bem ilustrada no filme quando Doc fala para Chris durante um debate que eles estão travando sobre suicídio: ...o inferno é sua vida que não deu certo... ou, em outras palavras, céu e inferno não estão em outro lugar senão dentro de cada um.

Há ainda várias considerações que mereceriam ser feitas sobre esse tópico, mas, para não estendermos demais os propósitos desse artigo, vamos realçar apenas mais uma questão extremamente importante:

Uma pessoa pode, sim, não se aperceber de sua própria morte e, obviamente, isso não irá necessariamente colocá-la entre suicidas! E, por outro lado, lamentavelmente, é também perfeitamente possível uma pessoa cometer o suicídio e ter consciência de que está morto, porém sentir-se presa a uma determinada região do Astral apenas pela enorme dificuldade que certamente terá para conseguir vencer a densa egrégora vivida entre as pessoas que se suicidaram. Não por que ela sejam más ou egoístas. Nada disso! Apenas por que, quando se comete um ato extremo como o suicídio, geralmente as pessoas que o fazem estão no auge de um processo depressivo extremamente envolvente e doloroso.

Só quem está na pele de um potencial suicida pode saber o que está se passando com ele naquele momento torturantemente difícil e angustiante. A sensação de ficar sem chão, sem apoio e sem a menor vontade de viver...

Situação que torna-se ainda mais grave quando um ente infinitamente querido se vai (como é o caso de Annie no filme) ou resolve tomar outro rumo.

Porém, matando-se, o suicida continua com todos os problemas que o afligiam até cometer esse ato de desespero (problemas que vão junto com ele para o Astral) e ainda arruma mais um: a experiência traumática de sua morte e a enorme sensação de angústia e frustração que a acompanha!

Então, o que fazer? Haveria alguma espécie de antídoto para esse tipo de situação?

Antídoto talvez não, mas, há um sistema profilático comprovadamente eficiente para prevenir a possibilidade de se alcançar uma situação de decadência emocional tão extrema como é a do suicídio. Seu nome: desapego!

Desapego, sim. Das coisas materiais, das nossas posses, dos nossos sonhos de consumo... Porém, principalmente o desapego em nossas relações pessoais e amorosas. Como diria Zíbia Gaspareto (e mais milhões de pessoas conscientes e despertas): Ninguém é de ninguém! Portanto, viva e deixe seu parceiro(a) viver!

Voltando ao filme, Chris questiona as afirmações de Doc, instigando-o a pensar: ...Como pode dizer que todo suicida é igual? ao que Doc responde: A questão é que nunca vimos um suicida ser trazido de volta!

Essa frase tem uma função específica dentro desse momento do filme, que é a de provocar um efeito dramático claro e desencadear de uma sensação de suspense na narrativa para prender o espectador na dúvida: será que Chris vai conseguir encontrar Annie, seu grande amor, até mesmo no inferno?

Na verdade, depois de algum tempo de dificuldade nos planos inferiores (podem ser semanas ou anos), todo o suicida terá a chance de ser removido do local em que se encontra para poder seguir seu caminho evolutivo recuperando-se em algum tipo de colônia de tratamento no astral para depois, novamente, reencarnar em nosso planeta. Esse tempo é extremamente variável por que vai depender da duração do desgaste e desprendimento da massa energética do duplo etérico que normalmente permanece fortemente grudada no corpo astral (psicossoma) do suicida.

Essa agregação energética ocorre pelo fato de se ter experenciado uma morte súbita e, portanto, não ter havido tempo suficiente para o desgaste energético gradual que naturalmente ocorre na vida de quem experimenta um tipo de morte natural (sem ser abrupta, motivada por acidente ou suicídio).

Há ainda os casos extremos em que o suicida sequer migra para o astral e permanece junto ao corpo e sente literalmente (!) todo o processo de putrefação de seu próprio cadáver. Mesmo nesses casos, sempre há o momento em que é possível, através da ajuda de entidades mais evoluídas auxiliadas, inclusive, por projetores astrais, que essas pessoas sejam arrancadas dessas situações-limite e transportadas para colônias ou locais de tratamento.
 

Umbral: o Inferno de cada um

Na seqüência de Amor Além da Vida, temos a chegada de Chris, Doc e um rastreador de caminhos (the tracker, brilhantemente interpretado por Max von Sydow) a uma das entradas do umbral. É nesse ponto do filme que, Chris, finalmente, reconhece seu filho, Yan na figura de Doc que até esse momento camuflava-se com uma aparência completamente diferente daquela de seu filho e atuava como seu amparador.

A seguir, Chris e o rastreador sobem o elevador rumo ao inferno sentindo a pesada egrégora de seres humanos ali presentes de aparência degradante e presos a seus remorsos e culpas metaforicamente representados pelas grandes malas que carregam sobre seus ombros.

Depois da sofrida subida, chegam a um local que mais parece um estranho Campo de Cabeças plantadas em uma amorfa e nebulosa massa escura.

Mais uma metáfora das almas presas e plantadas em seus traumas, obsessões e desilusões. Porém aqui, além de ser apenas uma alegoria, essa imagem reflete a sensação real vivida por muitas almas nos planos inferiores onde sentem o peso da densidade de seus corpos astrais e não conseguem mover-se e, o que é pior, muitas vezes são mantidos nesse estado por muito tempo graças à ação perturbadora de falanges de obsessores que se utilizam dessa situação lamentável em que esses seres encontram-se para sugar-lhes energia em sua forma mais densa e aflitiva.

No meio daquele horripilante mar de rostos Chris pensa ver Annie e, rumando em sua direção, acaba quebrando uma parte do agregado energético que mantinha as pessoas ali imobilizadas e cai vertiginosamente em direção ao chão.

Nessa queda espetacular, temos uma nova metáfora: o cenário mostra claramente que esse espaço mais parece uma cinzenta Catedral gótica invertida. Quando caem, Chris e o rastreador chegam ao topo abobadado de uma das torres dessa Igreja encontrando água no fundo mais uma alegoria: o mergulho na água, representando a emoção ou, de forma mais abrangente, a memória emocional inconsciente.

E o que vamos encontrar no fundo desse poço? A casa de Chis e Annie totalmente deteriorada que, na verdade, nada mais é do que a projeção mental do estado de decadência e desespero que encontra-se Annie, após ter cometido o suicídio. Ela ainda não se deu conta do que aconteceu e vive em um mundo próprio completamente aprisionada a seus conflitos internos (que refletem-se no espaço exterior) e, principalmente, ao seu forte sentimento de culpa.
 

A força redentora do Amor e do Perdão

Chris decide, então, entrar na casa em ruínas e resgatar sua esposa.
Nesse momento a identidade do rastreador é revelada. Na verdade, ele é o verdadeiro Doc ou Albert, um dedicado e instigante psicoterapeuta que foi o grande mentor de Chris em sua carreira como médico.

Antes de Chris entrar, Albert avisa: ...Três minutos. Mais que isso vc enlouquece! Novamente temos aí, mais uma inteligente alegoria do grande perigo da exposição à força das egrégoras densas e perturbadoras. Albert enfatiza: ...Quando a realidade de Annie for a sua, não haverá mais volta!

Fica claro que esse é momento de maior tensão dramática do roteiro, o chamado clímax do filme. Mas, o fato de Albert ter chamado a atenção de Chris para os riscos que ele passará a correr se entrar dentro daquela projeção decadente de sua antiga casa são muito reais.

Permanecer em contato com pessoas e situações desarmoniosas, perniciosas e desequilibradas pode ter efeitos nefastos em qualquer pessoa por mais reta que seja sua vida ou intenção. Isso é verdadeiro nos planos astrais inferiores, superiores e, sem sombra de dúvida, aqui mesmo em nosso mundinho tridimensional.

Se alguém tem alguma dúvida desse fato, para convencer-se do contrário, que tal fazer um estágio de alguns meses em Bangu Um ou qualquer outro presídio de Segurança Máxima?

De volta à nossa trama, acompanhamos a temerosa entrada de Chris na casa semi-destruída onde encontra Annie completamente absorta em seu monoideísmo: sua crença de que a vida acaba depois da morte agravada por seu sentimento de culpa pela morte do marido e de seus dois filhos.

Annie não reconhece seu marido. Ele se apresenta como um vizinho.
Aranhas a perseguem. Elas são, na verdade, mais uma alegoria: a projeção dos seus medos. Cabe aqui relembrar: no umbral, com em todo o astral, o que se pensa e sente com grande intensidade pode plasmar-se claramente diante de nós.

Annie fala que lembra dos filhos e do marido, mas não acredite que eles possam voltar por que o que ela realmente acredita é que quando se morre, se desaparece. Então, essa verdade é a verdade dela e é exatamente com essa realidade que ela tem que conviver. Não é assim, por aqui também? O que de fato acreditamos, nossos valores e crenças são os reais condutores de nossas vidas!
A morte para ela é o fim, mesmo ela não tendo desaparecido depois de morrer! Ela simplesmente não tem consciência de que morreu!.

Chris responde de maneira clara e enfática dando uma verdadeira aula de programação neuro-linguistíca: ...A verdade que está nas nossas mentes é a verdade. Quer as pessoas saibam ou não.

Já que Chris está sendo tão eficiente e explícito em seus comentários, vamos relembrar a partir daqui os diálogos perfeitos desse momento crucial de O Amor Além da Vida e aplaudir essa pequena aula de conscientização espiritual e emocional:

Chris: - Não há nada de errado nisso (no suicídio).
Ann: - O marido dela não achava isso.
Chris: - Ele era um covarde. Ser forte, não desistir.

Ele se escondia através disso. Afastou a dor com isso e desconectou-se da pessoa que mais amava. Às vezes, quando você ganha, você perde... Gente boa acaba no inferno por não saber se perdoar... Eu não posso me perdoar, mas posso perdoar você.

Annie: - Por matar meus filhos? E o meu querido marido?
Chris: - Não. Por você ser tão maravilhosa que desisto do meu céu e escolho o inferno só para ficar com você.

(considero essa uma das bonitas e tocantes declarações de amor de toda a história do cinema!)

Chris continua: - Desculpe-me pela sua solidão... Não desista, OK?

(nesse momento Annie finalmente reconhece Chris. Ele acha que o lugar repentinamente mudou e passa a sentir frio)

Annie: - Christy! Oh, Meu Deus, não! Não desista! Não desista!

Temos, então, um momento de suspense no filme no qual Chris afunda-se no poço de seu inconsciente perturbado pela tensão da conversa com sua esposa e, quando parece estar perdendo sua memória, percebemos que ele acorda em sua casa dos sonhos em seu pedaço de céu no Astral. Nesse instante, para surpresa de Chris, Annie reaparece como num passe de mágica, reconstituída de seus traumas e medos, exuberantemente linda e feliz.

Depois de ter tentado de tudo sem lograr o menor êxito para convencer sua amada a deixar as profundezas do Umbral, Chris, sem se aperceber, acabou conseguindo surpreendentemente resgatá-la.

Como esse milagre pôde acontecer numa situação tão desfavorável e adversa? Como tudo que é verdadeiro, a resposta é simples: O resgate de Annie aconteceu no exato momento em que Chris literalmente entregou-se a ela.

Na verdade, o que Chris entregou a sua amada esposa foi seu coração, seu verdadeiro amor, toda sua força, vida e consciência na reta intenção de recuperá-la para a vida, a vida além da vida, sem medos, sem apegos.

Às vezes quando se perde, se ganha!

Com Muito amor e luz!


Ayrton Medici


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Ficha Técnica Comentada

O Amor Além da Vida


Título Original: What Dreams May Come
Produção Americana - 1998
Roteiro de Ronald Bass baseado no romance What Dreams May Come de Richard Matheson
Direção: Vincent Ward
Cineasta Neozelandês que tem apenas um trabalho mais conhecido no Brasil, o excelente Navigator, uma Odisséia no Tempo
(Navigator: A Mediaeval Odyssey, The 1988)

Elenco:
Robin Williams - Chris Nielsen
Principais trabalhos de Robin Williams conhecidos no Brasil:
O Homem bicentenário (Bicentennial Man, 1999);
Patch Adams (Patch Adams, 1998) ;
Gênio Indomável (Good Will Hunting, 1997);
Gaiola das Loucas (Birdcage, The, 1996) ;
Jumanji (Jumanji, 1995) ;
Uma Babá quase perfeita (Mrs. Doubtfire, 1993);
O pescador de Ilusões (Fisher King, The, 1991);
Voltar a Morrer (Dead Again, 1991);
Tempo de Despertar (Awakenings, 1990)

Cuba Gooding Jr. - Albert Lewis (Doc)
Principais trabalhos de Cuba Gooding Jr. conhecidos no Brasil:
Pearl Harbor (Pearl Harbor, 2001);
Homens de Honra (Men of Honor, 2000);
Instinto (Instinct, 1999);
Jerry Maguire (Jerry Maguire, 1996).

Annabella Sciorra - Annie Nielsen
A bela atriz Annabella Sciorra tem poucos trabalhos lançados no Brasil, Suas participações mais conhecidas em filmes são Cop Land (Cop Land, 1997) com Robert de Niro e Sylvester Stallone e A mão que balança o Berço (The Hand That Rocks the Cradle,1992).

O escritor Richard Matheson tem seu trabalho mais concentrado na TV americana e é conhecido no Brasil pela autoria de diversos episódios das séries No Limite da Realidade e Além da Imaginação, além de ter escrito o roteiro do primeiro longa metragem de sucesso de Steven Spielberg, O Encurralado (Duel, 1971).

O roteirista Ronald Bass é conhecido no Brasil como autor de diversos roteiros de dramas sensíveis e comédias românticas como: Lado a lado (Stepmom, 1998); O Casamento de meu melhor amigo (My Best Friend´s Wedding, 1997); Mentes Perigosas (Dangerous Minds, 1995); Quando um homem ama uma mulher (When a Man Loves a Woman, 1994) e Rain Man (Rain Man, 1988).

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