QUESTÕES ESPIRITUAIS - por Flávia Shimizu
- Por Flávia Shimizu -
(Reflexões com o Mestre)
Antes do ser humano chegar à categoria de "homo sapiens", ele deverá galgar as seguintes etapas:
1. Aprender a destravar as emoções grossas por meio do contentamento e da lei do "deixe estar".
2. Trabalhar com seu ego e suas variações: ego (ismo), ego (centrismo), ego (masoquismo), ego (maníaco), ego (oco) etc., através do autoconhecimento e da descoberta de que o ego é a casca de insegurança e imaturidade.
3. Ter noções de discernimento e de bom senso, através da incineração do item 2.
4. Preencher o baixo ventre com equilíbrio, o coração com amor, o laríngeo com palavras positivas, o frontal com discernimento e o coronário com pensamentos elevados.
5. Largar o mau humor e abrir um enorme sorriso.
Com a execução de cada item, quem sabe, transmutar o "homo sapiens" em "espiritus elevatus"? Afinal, você é "homo" ou "espiritus"?
* * *
Outro dia questionei meu mestre extrafísico o porquê dos acontecimentos, e ele me forneceu diversas respostas, tais como:
- Mestre, por que o ser humano padece? E por que uns possuem doenças tão horríveis e às vezes incuráveis?
R. Caro espírito, o ser humano padece porque acredita que ele é o corpo que toca, que sente as dores, que é vulnerável e frágil. Se tivesse a convicção da imortalidade e trabalhasse com energia, as tão chamadas doenças incuráveis seriam desconhecidas.
- Mestre, por que o ser humano briga tanto entre si, chegando a formar desde "gangs" até guerras mundiais?
R. Caro espírito, o amor que o ser humano define quando apaixona-se por alguém nada mais é do que uma emoção levemente equilibrada; a amizade acaba por ser uma troca de interesses e a paz é uma palavra terrena e não interna. Quando tudo isso se mistura, acrescido de desequilíbrios individuais, tem-se como resultado o que você perguntou.
- Mestre, por que o ser humano vive correndo de um lado para outro, numa inquietação constante?
R. Caro espírito, o ser humano é uma bola de pingue-pongue que vai de um lado para outro sem ter consciência e lucidez disso. Ele não sabe como entrou no pingue-pongue, por quê entrou, que razões o fazem permanecer, e 99,9% nem questionaM a possibilidade de parar ou sair deste vai e volta.
- Mestre, por que quando o ser humano entra num curso de Ioga, relaxamento, ou realiza qualquer atividade que solicite uma passividade ou mesmo a parada de movimento do corpo, ele não consegue?
R. Caro espírito, a mente humana é como uma tela de televisão, que passa programas quando realiza seu trabalho do dia-a-dia, mas na maior parte do tempo está nos comerciais, pensando besteiras; isto, quando o programa não é interrompido para besteiras extraordinárias. Então, corpo no pingue-pongue e mente nos comerciais, quando se tenta desligar um, o outro não deixa.
- Mestre, por que é costume do ser humano fazer julgamentos prévios uns dos outros, apontar defeitos e tirar como verdadeiras suas conclusões dos fatos?
R. Caro espírito, o ser humano é "expert" em reparar e julgar os outros, porém sua maior incompetência é quando olha para dentro de si, e o que é mais triste, descobre que não tem nada interiormente no que se refere à valores de vida.
- Mestre, por que o que parece ser o mais errado também parece ser o mais cômodo, o mais rápido, e o que é pior (ou melhor), dá a sensação de que você está levando vantagem?
R. Caro espírito, realizar alguma atividade que vise o melhor proveito próprio e, talvez, acrescido do prejuízo alheio, aparentemente poderá ser a melhor solução prática, mas avalie pela Cosmoética e consulte seu coração, eles são os melhores conselheiros.
- Mestre, por que, para o ser humano, é tão difícil trabalhar com emoções grossas?
R. Caro espírito, o ser humano cresce aprendendo a cultivar essas emoções e a saboreá-las por dias e, às vezes, por anos Não é fácil mudar um hábito tão intrínseco. Isso requer determinação, dedicação e desenvolvimento dos sentimentos.
- Mestre, por que o ser humano tem tanto medo de morrer?
R. Caro espírito, tudo que é desconhecido causa ansiedade e medo e como fator de proteção é mais fácil negar ou simplesmente temer.
- Mestre, o ser humano é muito complicado, não?
R. Caro espírito, tenha paciência! Como todo ser em evolução, ele precisa caminhar por suas próprias pernas, mas para andar é preciso engatinhar e cair muitas vezes.
- Mestre, há uma mágica ou caminho mais curto para chegar à iluminação?
R. Caro espírito, questionar faz parte da evolução, mas para esta pergunta, eu só tenho um conselho: estude e siga a trilha dos 3 bons:
1) bom senso;
2) bom humor;
3) bom estudo.
- Nota: Flávia Shimizu é uma moça simpática e inteligente, filha de um casal de nisseis aqui de São Paulo. Atualmente mora em Botucatu, cidade do interior paulista, onde está terminando a faculdade. Ela estudou comigo durante alguns anos (no grupo de estudos de projeção e chacras do IPPB) e sempre se mostrou muito aplicada. Desenvolveu várias capacidades parapsíquicas e, por isso, tem uma uma intuição afiadíssima e muitos contatos anímico-mediúnicos com seres extrafísicos. Ela escreveu este texto em 22 de julho de 1997 (quando tinha 22 anos de idade) e enviou-me por carta. Recentemente, conversando com ela sobre os E-mails que enviamos semanalmente, ela me autorizou a compartilhar este texto na seção de convidados de nosso site.
(Reflexões com o Mestre)
Antes do ser humano chegar à categoria de "homo sapiens", ele deverá galgar as seguintes etapas:
1. Aprender a destravar as emoções grossas por meio do contentamento e da lei do "deixe estar".
2. Trabalhar com seu ego e suas variações: ego (ismo), ego (centrismo), ego (masoquismo), ego (maníaco), ego (oco) etc., através do autoconhecimento e da descoberta de que o ego é a casca de insegurança e imaturidade.
3. Ter noções de discernimento e de bom senso, através da incineração do item 2.
4. Preencher o baixo ventre com equilíbrio, o coração com amor, o laríngeo com palavras positivas, o frontal com discernimento e o coronário com pensamentos elevados.
5. Largar o mau humor e abrir um enorme sorriso.
Com a execução de cada item, quem sabe, transmutar o "homo sapiens" em "espiritus elevatus"? Afinal, você é "homo" ou "espiritus"?
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Outro dia questionei meu mestre extrafísico o porquê dos acontecimentos, e ele me forneceu diversas respostas, tais como:
- Mestre, por que o ser humano padece? E por que uns possuem doenças tão horríveis e às vezes incuráveis?
R. Caro espírito, o ser humano padece porque acredita que ele é o corpo que toca, que sente as dores, que é vulnerável e frágil. Se tivesse a convicção da imortalidade e trabalhasse com energia, as tão chamadas doenças incuráveis seriam desconhecidas.
- Mestre, por que o ser humano briga tanto entre si, chegando a formar desde "gangs" até guerras mundiais?
R. Caro espírito, o amor que o ser humano define quando apaixona-se por alguém nada mais é do que uma emoção levemente equilibrada; a amizade acaba por ser uma troca de interesses e a paz é uma palavra terrena e não interna. Quando tudo isso se mistura, acrescido de desequilíbrios individuais, tem-se como resultado o que você perguntou.
- Mestre, por que o ser humano vive correndo de um lado para outro, numa inquietação constante?
R. Caro espírito, o ser humano é uma bola de pingue-pongue que vai de um lado para outro sem ter consciência e lucidez disso. Ele não sabe como entrou no pingue-pongue, por quê entrou, que razões o fazem permanecer, e 99,9% nem questionaM a possibilidade de parar ou sair deste vai e volta.
- Mestre, por que quando o ser humano entra num curso de Ioga, relaxamento, ou realiza qualquer atividade que solicite uma passividade ou mesmo a parada de movimento do corpo, ele não consegue?
R. Caro espírito, a mente humana é como uma tela de televisão, que passa programas quando realiza seu trabalho do dia-a-dia, mas na maior parte do tempo está nos comerciais, pensando besteiras; isto, quando o programa não é interrompido para besteiras extraordinárias. Então, corpo no pingue-pongue e mente nos comerciais, quando se tenta desligar um, o outro não deixa.
- Mestre, por que é costume do ser humano fazer julgamentos prévios uns dos outros, apontar defeitos e tirar como verdadeiras suas conclusões dos fatos?
R. Caro espírito, o ser humano é "expert" em reparar e julgar os outros, porém sua maior incompetência é quando olha para dentro de si, e o que é mais triste, descobre que não tem nada interiormente no que se refere à valores de vida.
- Mestre, por que o que parece ser o mais errado também parece ser o mais cômodo, o mais rápido, e o que é pior (ou melhor), dá a sensação de que você está levando vantagem?
R. Caro espírito, realizar alguma atividade que vise o melhor proveito próprio e, talvez, acrescido do prejuízo alheio, aparentemente poderá ser a melhor solução prática, mas avalie pela Cosmoética e consulte seu coração, eles são os melhores conselheiros.
- Mestre, por que, para o ser humano, é tão difícil trabalhar com emoções grossas?
R. Caro espírito, o ser humano cresce aprendendo a cultivar essas emoções e a saboreá-las por dias e, às vezes, por anos Não é fácil mudar um hábito tão intrínseco. Isso requer determinação, dedicação e desenvolvimento dos sentimentos.
- Mestre, por que o ser humano tem tanto medo de morrer?
R. Caro espírito, tudo que é desconhecido causa ansiedade e medo e como fator de proteção é mais fácil negar ou simplesmente temer.
- Mestre, o ser humano é muito complicado, não?
R. Caro espírito, tenha paciência! Como todo ser em evolução, ele precisa caminhar por suas próprias pernas, mas para andar é preciso engatinhar e cair muitas vezes.
- Mestre, há uma mágica ou caminho mais curto para chegar à iluminação?
R. Caro espírito, questionar faz parte da evolução, mas para esta pergunta, eu só tenho um conselho: estude e siga a trilha dos 3 bons:
1) bom senso;
2) bom humor;
3) bom estudo.
- Nota: Flávia Shimizu é uma moça simpática e inteligente, filha de um casal de nisseis aqui de São Paulo. Atualmente mora em Botucatu, cidade do interior paulista, onde está terminando a faculdade. Ela estudou comigo durante alguns anos (no grupo de estudos de projeção e chacras do IPPB) e sempre se mostrou muito aplicada. Desenvolveu várias capacidades parapsíquicas e, por isso, tem uma uma intuição afiadíssima e muitos contatos anímico-mediúnicos com seres extrafísicos. Ela escreveu este texto em 22 de julho de 1997 (quando tinha 22 anos de idade) e enviou-me por carta. Recentemente, conversando com ela sobre os E-mails que enviamos semanalmente, ela me autorizou a compartilhar este texto na seção de convidados de nosso site.