A ÚLTIMA VIAGEM XAMÂNICA
O som do tambor tocando,
O fogo crepitando, parece que canta.
O velho índio segue andando,
Para a sua última viagem xamânica.
O fogo crepitando, parece que canta.
O velho índio segue andando,
Para a sua última viagem xamânica.
Seus olhos contam histórias,
No rosto, as marcas da vida.
O velho índio, em cima da montanha,
Lamenta a batalha perdida.
Sua terra fora invadida,
Sua tribo, dizimada;
A pena, no chão, caída,
Revela a pedra manchada.
Ferido, mas ainda vivo,
O velho índio se arrasta;
Agradecendo ao Grande Espírito,
O que aprendeu nessa jornada.
Ele não entende por que
As coisas ocorreram assim.
Mas sorrindo sabe que
Há sempre um começo no fim.
Sussurrando sua última canção,
Ele se entrega à passagem;
Pois o caminho do coração,
Já havia lhe preparado para essa viagem.
O tambor então pára,
A floresta silencia;
O fogo rareia, apaga;
Nenhum passarinho pia.
Não há mais dor ou perigo,
Ao deixar o corpo-puma tombar.
Pois auxiliado por seus amigos extrafísicos
A alma-águia se projeta no ar.
E o tambor volta a tocar,
Pois o fogo da vida é infinito.
E os pássaros voltam a cantar,
A canção do velho índio reencontrando sua tribo.
- Frank -
Londres, 2003.
Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores, que atualmente mora em Londres. Ele escreve textos muito inspirados e nos autorizou a postagem desses escritos. Há diversos textos dele postados em sua coluna da revista on line de nosso site, e em nossa seção de textos projetivos e espiritualistas em meio aos diversos textos já enviados anteriormente.
No rosto, as marcas da vida.
O velho índio, em cima da montanha,
Lamenta a batalha perdida.
Sua terra fora invadida,
Sua tribo, dizimada;
A pena, no chão, caída,
Revela a pedra manchada.
Ferido, mas ainda vivo,
O velho índio se arrasta;
Agradecendo ao Grande Espírito,
O que aprendeu nessa jornada.
Ele não entende por que
As coisas ocorreram assim.
Mas sorrindo sabe que
Há sempre um começo no fim.
Sussurrando sua última canção,
Ele se entrega à passagem;
Pois o caminho do coração,
Já havia lhe preparado para essa viagem.
O tambor então pára,
A floresta silencia;
O fogo rareia, apaga;
Nenhum passarinho pia.
Não há mais dor ou perigo,
Ao deixar o corpo-puma tombar.
Pois auxiliado por seus amigos extrafísicos
A alma-águia se projeta no ar.
E o tambor volta a tocar,
Pois o fogo da vida é infinito.
E os pássaros voltam a cantar,
A canção do velho índio reencontrando sua tribo.
- Frank -
Londres, 2003.
Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores, que atualmente mora em Londres. Ele escreve textos muito inspirados e nos autorizou a postagem desses escritos. Há diversos textos dele postados em sua coluna da revista on line de nosso site, e em nossa seção de textos projetivos e espiritualistas em meio aos diversos textos já enviados anteriormente.