AMPARADOR DE MIM

Amigo, continue oculto.
É melhor deixarmos assim,
Pois ainda preciso aprender aqui na vigília
A ser Amparador de mim.
Sei que tenho curiosidade:
De saber mais de ti,
Mas preciso ainda ter maturidade
E aprender a discernir.

O teu trabalho é de vidas comigo,
E não o de responder perguntas tolas e infantis.
Quando eu conseguir distinguir o fenômeno do amigo,
Sei que vou acordar e me lembrar de ti.

Amigo, sei que recebo tanto.
Muito mais que mereço ou pedi.
Mas é quando me vejo reclamando,
Que me pergunto se teria paciência
de ser Amparador de mim...

- Frank -
Londres, fevereiro de 2003.

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