AMPARO A GALOPADAS
Quando estamos viajando, minha esposa e eu costumamos sempre realizar exercícios energéticos antes de dormir no lugar em que vamos passar a noite, porque sabemos que assim que dormimos, nossos corpos astrais vão se deparar com as energias do lugar, que nem sempre são das melhores.
Se temos sorte e a sintonia é boa, saímos da energia do quarto direto para outros lugares com energias compatíveis com a nossa, mas se estamos mesmo azedos e cheio de encrencas internas que não conseguimos resolver até a hora de dormir, o sono promete surpresas que não gostaríamos mesmo de lembrar.
Se temos sorte e a sintonia é boa, saímos da energia do quarto direto para outros lugares com energias compatíveis com a nossa, mas se estamos mesmo azedos e cheio de encrencas internas que não conseguimos resolver até a hora de dormir, o sono promete surpresas que não gostaríamos mesmo de lembrar.
Outro fator bem importante ao dormir em ambientes não-familiares, é o fato de que há pessoas que moram naquele lugar (legais ou complicadas, pouco importa), e para eles, nós é que somos os intrusos. Sabendo disso e depois de diversas experiências frustradas de caça-fantasmas, onde queríamos limpar o ambiente, percebemos que é possível uma convivência tranqüila entre quem está vivo e está de passagem, com quem está também “vivo”, mas vive ali permanentemente, se é que vocês me entendem.
Para tanto, o que combinamos foi de realizar os nossos exercícios sem querer expulsar ninguém do lugar, e com isso ficamos nos sentindo bem. Mas se o morador do lugar quiser pegar carona na energia gerada, a decisão é dele e não algo forçado só para garantir que não sejamos incomodados.
Naquela noite, fizemos as práticas habituais, mas eu sentia que algo estava errado comigo, e eu sabia bem o motivo. Havia chovido todo o dia, os planos de viagem não funcionaram naquele dia e estávamos hospedados no meio de uma cidade na costa do País de Gales, milhas distante do lugar onde deveríamos estar, a região das montanhas onde havia ruínas de vilas celtas. Foi o bastante para me deixar frustrado, e para que minha mente reclamasse mais do que ficar em paz para dormir.
O resultado foi que, enquanto minha esposa deveria estar se projetando a jato pelo teto para outros planos, eu estava preso dentro desse plano e dentro do
corpo. Sentia o estado vibracional (1) e estava preparado para sair, mas ao mesmo tempo tentava sair e voltava, inúmeras vezes, feito um iô-iô. E lá pelas tantas, um sujeito desencarnado que deveria estar por lá só observando veio tirar uma casquinha da minha inabilidade de manter distância astral do corpo.
Quando o sujeito se aproximou, senti na hora o “sentido de aranha” avisando que eu iria ser atacado. Mas como eu devia estar mais “aqui do que lá”, não consegui ver quem era, embora ele conseguisse me ver muito bem e não demorou muito para me atacar. Foi quando senti uma forte pressão no chacra sexual e arrepios por toda espinha.
O ataque continuou enquanto eu tentava me afastar, até que sem conseguir sair, me joguei de vez de volta para dentro do corpo, e aí ocorreu tudo aquilo que eu não queria, mas que é sonho de todo assediador extrafísicos: entrei em catalepsia (2), sem conseguir me mover, mas sentindo tudo ao meu redor, tanto desse lado quanto do lado de lá. Paralisado, eu sentia que estava sendo drenado energeticamente do estômago para baixo, e eu não conseguia pensar em nada para me defender e sair daquele apuro. Sabia das técnicas de defesa vibracional, mas não conseguia terminar o pensamento nem o comando mental, pois tinha entrado em pânico.
Passara por aquela situação antes e nada daquilo era novidade, mas estava deixando de lado uma regra simples na defesa astral: quando as técnicas “saírem para passear”, lembre-se apenas de que assediador extrafísico odeia poesia. E apesar de não ter condições de recitar Drummont ou Vinicius de Moraes, eu
sabia o quanto o nome de Krisha ou de Jesus formavam versos e versos de energia ao meu redor, e o cara não ia conseguir ficar impassível com tanto amor que os nomes desses caras fazem circular em volta da gente. O problema era que eu sequer conseguia repetir o nome de um dos dois, e na minha confusão mental eu confundia um nome com o outro e ficava uma mistura de Crishna ou Krishto, e à medida que eu continuava essa repetição confusa na minha mente, percebi que o problema virou vantagem e tinha criado um mantra infalível, melhor ainda, comecei a notar que o meu mantrazinho misturado estava sendo acompanhado por uma gaita de fole, era como se algum músico maluco de World Music tivesse aproveitado minha mistureba para criar um som ainda mais maluco: uma canção com mantras orientais e fundo musical Celta.
Fui ganhando confiança enquanto notava que ficava cada vez mais lúcido, e já sentia que podia sair daquele estado de paralisia. O cara ou a cara, ou seja lá quem fosse aquele assediador foi se afastando (apesar de não vê-lo, senti que não estava mais sendo drenado), e o som Celta ainda continuava ecoando pelo ar mixado com a minha voz mental, que a essa altura lembrava já o Krishna Das, cantor de Bhajans e Mantras indianos.
Não vi quem me atacava, assim como também não vi quem tocava a musica que ainda estava no quarto quando abri os olhos no físico. Fiquei imaginando
aquele amparador extrafísico daquela região como um músico astral que carregava música por onde quer que fosse.
Quando minha mulher acordou, antes que eu tivesse perguntado se ela tinha sentido algo, ela já foi falando que tinha sentido gente no quarto enquanto dormia e que foi atacada também. A partir daí não se lembrava de mais nada, mas se recordava de que um cavaleiro a tinha salvado. Na hora pensei com orgulho que esse cavaleiro só podia ter sido eu, mas quando lembrei do som celta percebi que o crédito não era meu, e sim de algum Cavaleiro Celta Astral daquela região do Reino Unido que ajuda pobres casais em apuros e em perigo de ser atacado por monstros astrais, e que vem a galopadas tocando sua música ao primeiro som ou sinal de sintonia.
- Frank -
País de Gales, 19 de janeiro de 2004.
Notas de Wagner Borges: Peço licença ao Frank para acrescentar duas notas de rodapé explicativas do que é o estado vibracional – EV e a catalepsia, dois dos principais sintomas projetivos. Talvez ajude a outros projetores a identificarem em si mesmos o que são esses sintomas que surgem acoplados aos processos projetivos.
1. Estado vibracional: É um dos sintomas projetivos que muitas vezes antecede uma projeção da consciência. Trata-se da aceleração das vibrações do corpo espiritual em relação ao seu desprendimento do corpo físico. A pessoa sente como se uma poderosa carga de eletricidade vibrasse velozmente por todo o seu corpo (muitas vezes com forte zumbido ou estridência dentro da cabeça)
Fazendo uma analogia para facilitar o entendimento desse sintoma projetivo, é algo semelhante ao funcionamento do motor de um carro a álcool. Quando está muito frio, o motorista precisa esquentar bem o motor para depois dar a partida com segurança de que o mesmo irá "pegar". Então, o carro faz aquele barulho característico do motor em funcionamento: "Vrummmm... Vrummmm... Vrummm..."
Da mesma forma, o corpo espiritual (psicossoma, perispírito, corpo astral) também acelera as suas vibrações para escapar da inércia do corpo físico (que apresenta um padrão vibracional mais lento devido a ser mais denso)
Podemos dizer que ele está esquentando a máquina para decolar para fora do corpo denso. Nesse instante, o projetor sente poderosas descargas energéticas varrendo internamente o seu corpo (e também atuando na soltura do duplo etérico, campo vibracional adstrito ao corpo físico).
Muitas vezes, tais descargas apresentam-se como se anéis energéticos envolvessem o corpo por fora em alta velocidade.
2. Catalepsia: Esse fenômeno causa medo em muitas pessoas, mas é muito mais comum do que se pensa. A pessoa acorda no meio da noite (ou mesmo numa soneca durante o dia) e descobre que não consegue se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. Tenta gritar para chamar alguém, mas não sai voz nenhuma. A pessoa luta tenazmente para sair desse estado, mas parece que uma força invisível tolheu-lhe os movimentos. Inclusive, pode ter alguém deitado do lado e não perceber nada do que está acontecendo. Dominada por aquela paralisia, a pessoa grita mentalmente: "Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!"
Mas ela já está acordada, só não consegue se mover. Devido ao pânico que a pessoa sente, seus batimentos cardíacos se aceleram. A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo. O resultado disso é que a pessoa recupera os movimentos abruptamente, normalmente com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos momentos, seu cérebro racionaliza o fato e dá a única resposta possível: "Foi um pesadelo!"
Algumas pessoas mais impressionáveis podem fantasiar algo e jogam a culpa da paralisia em demônios ou seres espirituais. Na verdade, a pessoa acordou no meio de um processo vibratório decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico. Ela acordou em um estado transicional dos corpos. Simplesmente, ela despertou para uma situação que ocorre todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorria com ela adormecida, e naquela situação ela acordou bem no meio da transição. Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo.
Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática de que aquilo é realmente uma saída do corpo. Verificará por ela mesma de que não se trata de doença ou coisa do demônio.
Se ela não quiser tentar a experiência, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos ou uma das pálpebras, assim ela recupera o movimento tranqüilamente.
Para tanto, o que combinamos foi de realizar os nossos exercícios sem querer expulsar ninguém do lugar, e com isso ficamos nos sentindo bem. Mas se o morador do lugar quiser pegar carona na energia gerada, a decisão é dele e não algo forçado só para garantir que não sejamos incomodados.
Naquela noite, fizemos as práticas habituais, mas eu sentia que algo estava errado comigo, e eu sabia bem o motivo. Havia chovido todo o dia, os planos de viagem não funcionaram naquele dia e estávamos hospedados no meio de uma cidade na costa do País de Gales, milhas distante do lugar onde deveríamos estar, a região das montanhas onde havia ruínas de vilas celtas. Foi o bastante para me deixar frustrado, e para que minha mente reclamasse mais do que ficar em paz para dormir.
O resultado foi que, enquanto minha esposa deveria estar se projetando a jato pelo teto para outros planos, eu estava preso dentro desse plano e dentro do
corpo. Sentia o estado vibracional (1) e estava preparado para sair, mas ao mesmo tempo tentava sair e voltava, inúmeras vezes, feito um iô-iô. E lá pelas tantas, um sujeito desencarnado que deveria estar por lá só observando veio tirar uma casquinha da minha inabilidade de manter distância astral do corpo.
Quando o sujeito se aproximou, senti na hora o “sentido de aranha” avisando que eu iria ser atacado. Mas como eu devia estar mais “aqui do que lá”, não consegui ver quem era, embora ele conseguisse me ver muito bem e não demorou muito para me atacar. Foi quando senti uma forte pressão no chacra sexual e arrepios por toda espinha.
O ataque continuou enquanto eu tentava me afastar, até que sem conseguir sair, me joguei de vez de volta para dentro do corpo, e aí ocorreu tudo aquilo que eu não queria, mas que é sonho de todo assediador extrafísicos: entrei em catalepsia (2), sem conseguir me mover, mas sentindo tudo ao meu redor, tanto desse lado quanto do lado de lá. Paralisado, eu sentia que estava sendo drenado energeticamente do estômago para baixo, e eu não conseguia pensar em nada para me defender e sair daquele apuro. Sabia das técnicas de defesa vibracional, mas não conseguia terminar o pensamento nem o comando mental, pois tinha entrado em pânico.
Passara por aquela situação antes e nada daquilo era novidade, mas estava deixando de lado uma regra simples na defesa astral: quando as técnicas “saírem para passear”, lembre-se apenas de que assediador extrafísico odeia poesia. E apesar de não ter condições de recitar Drummont ou Vinicius de Moraes, eu
sabia o quanto o nome de Krisha ou de Jesus formavam versos e versos de energia ao meu redor, e o cara não ia conseguir ficar impassível com tanto amor que os nomes desses caras fazem circular em volta da gente. O problema era que eu sequer conseguia repetir o nome de um dos dois, e na minha confusão mental eu confundia um nome com o outro e ficava uma mistura de Crishna ou Krishto, e à medida que eu continuava essa repetição confusa na minha mente, percebi que o problema virou vantagem e tinha criado um mantra infalível, melhor ainda, comecei a notar que o meu mantrazinho misturado estava sendo acompanhado por uma gaita de fole, era como se algum músico maluco de World Music tivesse aproveitado minha mistureba para criar um som ainda mais maluco: uma canção com mantras orientais e fundo musical Celta.
Fui ganhando confiança enquanto notava que ficava cada vez mais lúcido, e já sentia que podia sair daquele estado de paralisia. O cara ou a cara, ou seja lá quem fosse aquele assediador foi se afastando (apesar de não vê-lo, senti que não estava mais sendo drenado), e o som Celta ainda continuava ecoando pelo ar mixado com a minha voz mental, que a essa altura lembrava já o Krishna Das, cantor de Bhajans e Mantras indianos.
Não vi quem me atacava, assim como também não vi quem tocava a musica que ainda estava no quarto quando abri os olhos no físico. Fiquei imaginando
aquele amparador extrafísico daquela região como um músico astral que carregava música por onde quer que fosse.
Quando minha mulher acordou, antes que eu tivesse perguntado se ela tinha sentido algo, ela já foi falando que tinha sentido gente no quarto enquanto dormia e que foi atacada também. A partir daí não se lembrava de mais nada, mas se recordava de que um cavaleiro a tinha salvado. Na hora pensei com orgulho que esse cavaleiro só podia ter sido eu, mas quando lembrei do som celta percebi que o crédito não era meu, e sim de algum Cavaleiro Celta Astral daquela região do Reino Unido que ajuda pobres casais em apuros e em perigo de ser atacado por monstros astrais, e que vem a galopadas tocando sua música ao primeiro som ou sinal de sintonia.
- Frank -
País de Gales, 19 de janeiro de 2004.
Notas de Wagner Borges: Peço licença ao Frank para acrescentar duas notas de rodapé explicativas do que é o estado vibracional – EV e a catalepsia, dois dos principais sintomas projetivos. Talvez ajude a outros projetores a identificarem em si mesmos o que são esses sintomas que surgem acoplados aos processos projetivos.
1. Estado vibracional: É um dos sintomas projetivos que muitas vezes antecede uma projeção da consciência. Trata-se da aceleração das vibrações do corpo espiritual em relação ao seu desprendimento do corpo físico. A pessoa sente como se uma poderosa carga de eletricidade vibrasse velozmente por todo o seu corpo (muitas vezes com forte zumbido ou estridência dentro da cabeça)
Fazendo uma analogia para facilitar o entendimento desse sintoma projetivo, é algo semelhante ao funcionamento do motor de um carro a álcool. Quando está muito frio, o motorista precisa esquentar bem o motor para depois dar a partida com segurança de que o mesmo irá "pegar". Então, o carro faz aquele barulho característico do motor em funcionamento: "Vrummmm... Vrummmm... Vrummm..."
Da mesma forma, o corpo espiritual (psicossoma, perispírito, corpo astral) também acelera as suas vibrações para escapar da inércia do corpo físico (que apresenta um padrão vibracional mais lento devido a ser mais denso)
Podemos dizer que ele está esquentando a máquina para decolar para fora do corpo denso. Nesse instante, o projetor sente poderosas descargas energéticas varrendo internamente o seu corpo (e também atuando na soltura do duplo etérico, campo vibracional adstrito ao corpo físico).
Muitas vezes, tais descargas apresentam-se como se anéis energéticos envolvessem o corpo por fora em alta velocidade.
2. Catalepsia: Esse fenômeno causa medo em muitas pessoas, mas é muito mais comum do que se pensa. A pessoa acorda no meio da noite (ou mesmo numa soneca durante o dia) e descobre que não consegue se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. Tenta gritar para chamar alguém, mas não sai voz nenhuma. A pessoa luta tenazmente para sair desse estado, mas parece que uma força invisível tolheu-lhe os movimentos. Inclusive, pode ter alguém deitado do lado e não perceber nada do que está acontecendo. Dominada por aquela paralisia, a pessoa grita mentalmente: "Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!"
Mas ela já está acordada, só não consegue se mover. Devido ao pânico que a pessoa sente, seus batimentos cardíacos se aceleram. A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo. O resultado disso é que a pessoa recupera os movimentos abruptamente, normalmente com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos momentos, seu cérebro racionaliza o fato e dá a única resposta possível: "Foi um pesadelo!"
Algumas pessoas mais impressionáveis podem fantasiar algo e jogam a culpa da paralisia em demônios ou seres espirituais. Na verdade, a pessoa acordou no meio de um processo vibratório decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico. Ela acordou em um estado transicional dos corpos. Simplesmente, ela despertou para uma situação que ocorre todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorria com ela adormecida, e naquela situação ela acordou bem no meio da transição. Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo.
Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática de que aquilo é realmente uma saída do corpo. Verificará por ela mesma de que não se trata de doença ou coisa do demônio.
Se ela não quiser tentar a experiência, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos ou uma das pálpebras, assim ela recupera o movimento tranqüilamente.