VOANDO COM OS PÉS NO CHÃO
Queria sair do corpo,
Ir depressa para algum lugar;
Onde amar não fosse tão pouco,
Onde se valesse a pena sonhar.
Ir depressa para algum lugar;
Onde amar não fosse tão pouco,
Onde se valesse a pena sonhar.
Aprendi mil técnicas para voar,
Tentei mil exercícios energéticos,
Para ver o mundo que não se consegue enxergar,
Trocar o duvidoso pelo que é eterno.
E quando finalmente saí pelo teto a voar,
Olhei para o céu e me apaixonei pelas estrelas.
Mais preocupado do que ir para outro lugar,
Fiquei ali encantado ao vê-las.
Elas eram tantas, tão bonitas e tão brilhantes,
Que não entendia porque nunca as havia notado;
E de imediato, senti que a vida que parecia vazia e distante,
Sempre esteve radiante ao meu lado.
Queria voar para fugir do que me exigia ação,
E acabei aprendendo com a incerteza,
De que mais vale dois pés firmes no chão,
Do que asas ocas e passageiras.
Hoje sei que voar não significa
Escapar dos problemas e se iludir;
Voar é aprender a dar valor a vida,
Ao que vivemos agora, e não no que está por vir.
Sou um voador, e sempre serei, porque aprendi,
Que mesmo que o “outro lado” pareça melhor
E de vez em quando se sinta vontade de partir,
A lição que se precisa aprender ainda está por aqui.
- Frank -
Londres, 19 de outubro de 2003.
Nota de Wagner Borges: Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores, que atualmente mora em Londres. Ele escreve textos muito inspirados e nos autorizou a postagem desses escritos.
Há diversos textos dele postados em sua coluna da revista on line de nosso site e em nossa seção de textos projetivos e espiritualistas, em meio aos diversos textos já enviados anteriormente. www.ippb.org.br
Tentei mil exercícios energéticos,
Para ver o mundo que não se consegue enxergar,
Trocar o duvidoso pelo que é eterno.
E quando finalmente saí pelo teto a voar,
Olhei para o céu e me apaixonei pelas estrelas.
Mais preocupado do que ir para outro lugar,
Fiquei ali encantado ao vê-las.
Elas eram tantas, tão bonitas e tão brilhantes,
Que não entendia porque nunca as havia notado;
E de imediato, senti que a vida que parecia vazia e distante,
Sempre esteve radiante ao meu lado.
Queria voar para fugir do que me exigia ação,
E acabei aprendendo com a incerteza,
De que mais vale dois pés firmes no chão,
Do que asas ocas e passageiras.
Hoje sei que voar não significa
Escapar dos problemas e se iludir;
Voar é aprender a dar valor a vida,
Ao que vivemos agora, e não no que está por vir.
Sou um voador, e sempre serei, porque aprendi,
Que mesmo que o “outro lado” pareça melhor
E de vez em quando se sinta vontade de partir,
A lição que se precisa aprender ainda está por aqui.
- Frank -
Londres, 19 de outubro de 2003.
Nota de Wagner Borges: Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores, que atualmente mora em Londres. Ele escreve textos muito inspirados e nos autorizou a postagem desses escritos.
Há diversos textos dele postados em sua coluna da revista on line de nosso site e em nossa seção de textos projetivos e espiritualistas, em meio aos diversos textos já enviados anteriormente. www.ippb.org.br