ENCONTRO COM UM AMPARADOR CHINÊS
Certa vez, acordei projetado fora do corpo em uma das montanhas dos Himalaias. Estava acompanhado de um sábio chinês que "morava nesse lugar".
Estávamos na entrada de uma caverna, num dos picos mais altos. Havia um vale verde e florido na base da montanha e a nossa frente havia um outro maciço de montanhas muito maior do que aquele onde nós estávamos.
Estávamos na entrada de uma caverna, num dos picos mais altos. Havia um vale verde e florido na base da montanha e a nossa frente havia um outro maciço de montanhas muito maior do que aquele onde nós estávamos.
Havia muita neve, mas mesmo assim podíamos ver as rochas em certos pontos da montanha.
O sábio era de extremo bom humor, estava com uma roupa meio ocre, meio vinho, uma espécie de túnica e segurava seus braços por trás do corpo, com os cotovelos formando um ângulo de noventa graus. Nessa postura ele começou a falar:
" Acaso você está nivelando o mundo pela sua mente?
Você não percebe que o grau de conhecimento que você tem é fundamentado numa mente finita?
Nunca mais nivele o mundo pelo grau de compreensão que você tem. Nunca mais nivele o mundo pela mente de mais ninguém".
Assim que terminou de falar essas palavras, voltou-se para mim, saltitou como uma criança e bateu palmas, com um sorriso incrível no rosto e continuou a falar:
"Meu querido, as mentes são diferentes e seus graus de compreensão também.
Alguns me vêem com forma, outros me vêem sem forma.
Não ofereça muito açúcar a uma criança. Fale aquilo que for necessário e de maneira que todos entendam.
Você não percebe quantos seres se limitam para ensinar a você?"
Nesse momento ele se aproximou de mim e ficou ao meu lado. Passei a me sentir unido a ele, mas de uma maneira diferente: ou seja, sabia que ele tinha o total conhecimento do meu ser mas eu não sabia nada sobre ele.
Então ele pegou a minha mão e me olhou.
Começou a falar com um sorriso bem sacana, tirando sarro:
"Acaso você se acha sábio?"
Aí ele deu uma gargalhada. Percebi que eu, minha ingenuidade e minha ignorância o divertíamos. Um sentimento estranho se apoderou de mim e ele disse de pronto:
"Saudades? De quê?
Meu querido, não seja ingênuo.
Não sabe que eu danço na roda de fogo, que pastoreio vacas, atinjo o nirvana * e morro na cruz? Ainda assim, danço com o Tao. E me chamo Alá! – outra gargalhada.
Saudades? Como, se estou ao seu lado?"
Soltando a minha mão, Ele caminhou um pouco e ambos ficamos em silêncio olhando as montanhas.
Percebemos uma águia ou um pássaro semelhante subir do vale e alcançar os picos mais altos. Ele tinha a cor marrom e voava em círculos.
Nesse meio tempo, o sábio chinês me falou algo de que não me recordo. Então a águia se precipitou sobre nós e, antes de tocar ao solo, ela se transformou num homem.
O sábio chinês estava em estado alterado e sua energia parecia tremer. Uma onda de felicidade e paz inundou mais ainda o local.
Num movimento contínuo o ser pousou e se ajoelhou em frente ao sábio, abraçando-o na altura da cintura.
O sábio fez um carinho na cabeça do ser e esse de pronto se levantou num único movimento, um salto para trás e se transformou na águia novamente. Subiu em direção ou pico da montanha e depois mergulhou no vale.
O chinês deu outra saltitada e falou como uma criança sapeca:
"Ah! Já foi embora! Também, ele é Deus, é livre, faz o que quer." – e soltou mais uma gargalhada.
Apesar de ele ter me falado mais coisas, e de sua bronca ser dura e de ele ser severo, em nenhum momento ele perdeu o bom humor ou foi rude.
Senti-me uma criança e ele me tratou assim.
Olhando com ternura, ele me falou:
" Esqueça as suas realizações espirituais de outrora. Elas já fazem parte de você, não se preocupe.
Cuide do seu ego, seja simples. Quanto mais você for, mais você vai descobrir as facetas do ego, suas raízes.
Aquele que é arrogante, é apenas um tolo, uma criança. O humilde não alardeia e, pouco a pouco, encontra a raiz do problema. Entende isso?
A árvore é bonita e majestosa. O arrogante é como a árvore que diz: "Veja! Sou bela e forte. Ninguém me derruba!"
O humilde é silencioso como o tempo, que seca o solo e mata a raiz da árvore.
O conhecimento busca se afirmar. A sabedoria se expressa por si mesma."
- Enki –
São Paulo, 29 de outubro de 2002, às 11h15
Esse chinês é um amparador querido, e não sei o seu nome.
Muitas vezes o percebi (ou ele deixou-se perceber) manipulando energia ao meu lado.
Ele lembra a figura do Sanat Khum Maat, só que mais gorducho.
Quanto ao ser que aparece como águia, não sei seu nome. Ele tem a aparência de Jesus mas NÃO é ele. Já o percebi duas vezes além dessa acima retratada.
A primeira foi num trabalho fora do corpo no umbral (plano astral denso), aonde caminhávamos sobre pessoas enterradas no solo e vivas. Pisávamos nas cabeças das pessoas e estávamos à beira de um precipício imenso e escuro.
O ser portava uma túnica branca e uma faixa vinho. A única luz que havia no lugar saia do coração desse ser e era por ela que eu me guiava.
A segunda vez que eu o vi, foi como a águia, num trabalho de resgate extrafísico numa favela do Rio. Ele sobrevoava a favela, acima de nossas cabeças, enquanto a equipe trabalhava nos becos e vielas do lugar a procura de crianças desencarnadas para serem resgatadas.
* Nirvana (do sânscrito): Expansão da consciência, Consciência cósmica.
O sábio era de extremo bom humor, estava com uma roupa meio ocre, meio vinho, uma espécie de túnica e segurava seus braços por trás do corpo, com os cotovelos formando um ângulo de noventa graus. Nessa postura ele começou a falar:
" Acaso você está nivelando o mundo pela sua mente?
Você não percebe que o grau de conhecimento que você tem é fundamentado numa mente finita?
Nunca mais nivele o mundo pelo grau de compreensão que você tem. Nunca mais nivele o mundo pela mente de mais ninguém".
Assim que terminou de falar essas palavras, voltou-se para mim, saltitou como uma criança e bateu palmas, com um sorriso incrível no rosto e continuou a falar:
"Meu querido, as mentes são diferentes e seus graus de compreensão também.
Alguns me vêem com forma, outros me vêem sem forma.
Não ofereça muito açúcar a uma criança. Fale aquilo que for necessário e de maneira que todos entendam.
Você não percebe quantos seres se limitam para ensinar a você?"
Nesse momento ele se aproximou de mim e ficou ao meu lado. Passei a me sentir unido a ele, mas de uma maneira diferente: ou seja, sabia que ele tinha o total conhecimento do meu ser mas eu não sabia nada sobre ele.
Então ele pegou a minha mão e me olhou.
Começou a falar com um sorriso bem sacana, tirando sarro:
"Acaso você se acha sábio?"
Aí ele deu uma gargalhada. Percebi que eu, minha ingenuidade e minha ignorância o divertíamos. Um sentimento estranho se apoderou de mim e ele disse de pronto:
"Saudades? De quê?
Meu querido, não seja ingênuo.
Não sabe que eu danço na roda de fogo, que pastoreio vacas, atinjo o nirvana * e morro na cruz? Ainda assim, danço com o Tao. E me chamo Alá! – outra gargalhada.
Saudades? Como, se estou ao seu lado?"
Soltando a minha mão, Ele caminhou um pouco e ambos ficamos em silêncio olhando as montanhas.
Percebemos uma águia ou um pássaro semelhante subir do vale e alcançar os picos mais altos. Ele tinha a cor marrom e voava em círculos.
Nesse meio tempo, o sábio chinês me falou algo de que não me recordo. Então a águia se precipitou sobre nós e, antes de tocar ao solo, ela se transformou num homem.
O sábio chinês estava em estado alterado e sua energia parecia tremer. Uma onda de felicidade e paz inundou mais ainda o local.
Num movimento contínuo o ser pousou e se ajoelhou em frente ao sábio, abraçando-o na altura da cintura.
O sábio fez um carinho na cabeça do ser e esse de pronto se levantou num único movimento, um salto para trás e se transformou na águia novamente. Subiu em direção ou pico da montanha e depois mergulhou no vale.
O chinês deu outra saltitada e falou como uma criança sapeca:
"Ah! Já foi embora! Também, ele é Deus, é livre, faz o que quer." – e soltou mais uma gargalhada.
Apesar de ele ter me falado mais coisas, e de sua bronca ser dura e de ele ser severo, em nenhum momento ele perdeu o bom humor ou foi rude.
Senti-me uma criança e ele me tratou assim.
Olhando com ternura, ele me falou:
" Esqueça as suas realizações espirituais de outrora. Elas já fazem parte de você, não se preocupe.
Cuide do seu ego, seja simples. Quanto mais você for, mais você vai descobrir as facetas do ego, suas raízes.
Aquele que é arrogante, é apenas um tolo, uma criança. O humilde não alardeia e, pouco a pouco, encontra a raiz do problema. Entende isso?
A árvore é bonita e majestosa. O arrogante é como a árvore que diz: "Veja! Sou bela e forte. Ninguém me derruba!"
O humilde é silencioso como o tempo, que seca o solo e mata a raiz da árvore.
O conhecimento busca se afirmar. A sabedoria se expressa por si mesma."
- Enki –
São Paulo, 29 de outubro de 2002, às 11h15
Esse chinês é um amparador querido, e não sei o seu nome.
Muitas vezes o percebi (ou ele deixou-se perceber) manipulando energia ao meu lado.
Ele lembra a figura do Sanat Khum Maat, só que mais gorducho.
Quanto ao ser que aparece como águia, não sei seu nome. Ele tem a aparência de Jesus mas NÃO é ele. Já o percebi duas vezes além dessa acima retratada.
A primeira foi num trabalho fora do corpo no umbral (plano astral denso), aonde caminhávamos sobre pessoas enterradas no solo e vivas. Pisávamos nas cabeças das pessoas e estávamos à beira de um precipício imenso e escuro.
O ser portava uma túnica branca e uma faixa vinho. A única luz que havia no lugar saia do coração desse ser e era por ela que eu me guiava.
A segunda vez que eu o vi, foi como a águia, num trabalho de resgate extrafísico numa favela do Rio. Ele sobrevoava a favela, acima de nossas cabeças, enquanto a equipe trabalhava nos becos e vielas do lugar a procura de crianças desencarnadas para serem resgatadas.
* Nirvana (do sânscrito): Expansão da consciência, Consciência cósmica.