IMPERMANÊNCIA - LEI DIVINA UNIVERSAL
A cada dia Deus recria o universo e reinventa suas criaturas.
Nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.
A impermanência é lei divina e é em conseqüência dela que tudo evolui, recriando-se a cada segundo. É, pois, na impermanência das coisas que está o próprio progresso inexorável a que todos estamos sujeitos.
Nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.
A impermanência é lei divina e é em conseqüência dela que tudo evolui, recriando-se a cada segundo. É, pois, na impermanência das coisas que está o próprio progresso inexorável a que todos estamos sujeitos.
Vemos a impermanência de tudo na própria natureza, quando o colorido da primavera se transforma na luz abrasadora do verão, que fenece na frutificação do outono, que descansa nas sombras frias do inverno e novamente desperta em luz viva na primavera.
E ainda que este movimento pareça circular e repetitivo, a cada volta completa manifesta-se num nível acima do anterior, evoluindo numa espiral ascensional de vida e amor.
E a cada nível superado, toda a natureza se renova, criando novas espécies, eliminando outras, adaptando-se constantemente à vontade de Deus.
Nenhuma consciência é descartável, mas todas são substituíveis no movimento contínuo de renovação da Criação, pois vão se seguindo, umas às outras, nos vários níveis, de modo que nenhum deles fique vazio e improdutivo. No momento em que uma consciência está pronta para ascender ao nível seguinte, uma outra consciência toma seu lugar, mantendo em movimento a engrenagem divina.
Nesse turbilhão ascensional, ninguém consegue ficar parado, ainda que se acorrente voluntariamente à aparência efêmera das coisas.
Ninguém é capaz de deter a própria evolução, ainda que ignore deliberadamente todos os movimentos contínuos da natureza em seu próprio ser.
Nesse universo em transformação, ninguém possui nada de si, a não ser o próprio processo interno de crescimento e evolução. E nesse despojamento espiritual com que Deus criou a todos, está a razão primordial de toda existência, pois é Nele que tudo começa e termina, no encontro sagrado do Alfa e do Ômega.
A cada torção da espiral, a consciência se recria, despojando-se, mais uma vez, do que pensa que é para retornar ao que realmente é no contexto divino universal.
E, no processo de recriar-se a cada ciclo de sua existência espiritual, a consciência se reinventa, agregando novas experiências e conhecimentos à sua estrutura essencial eterna.
Recriar-se e reinventar-se são processos internos contínuos, a que toda consciência está submetida em obediência à lei universal de impermanência.
Recriando-se e reinventando-se, a cada segundo, toda consciência renova consigo o próprio universo, que também se transforma no mesmo processo.
Nascer e renascer são partes do recriar-se e renovar-se, e estão muito além do simples nascer e morrer de um corpo físico.
Toda consciência nasce e renasce, de si mesma, a cada pensamento, a cada movimento, a cada nova invenção que faz consigo mesma, criando um novo ser.
Toda consciência nasce e renasce milhares de vezes a cada parto e a cada morte física, pelas emoções e sensações experimentadas a cada vez que estes fenômenos se repetem.
Nascendo e morrendo; renascendo e novamente morrendo; e recriando-se o tempo todo, continuamente, como ser divino, pleno e completo, autodescobrindo-se em camadas de existência que se desprendem aos poucos, pela ação irresistível da força centrífuga da própria espiral que a carrega.
E despindo-se de si para vestir-se de Deus, a consciência se eleva, às vezes sofrendo, às vezes sorrindo, trazendo consigo uma porção do universo, que traz consigo outras consciências, que trazem consigo outras porções de universo, que trazem consciências...
- Maísa Intelisano –
São Paulo, 01 de maio de 2004.
P.S.: Esse texto foi escrito durante a 4a. Fase do Curso de Estudos Parapsíquicos no IPPB, com Wagner Borges.
- Nota de Wagner Borges: Maísa é paulistana, neta de italianos, tem 41 anos, taurina com ascendente em Aquário se interessa por assuntos espirituais desde que se entende por gente, como diz. Aos 14 anos foi para a Umbanda, levada por seu pai, onde ficou por 13 anos trabalhando como médium de incorporação em todas as linhas. Aos 27 anos passou para o Espiritismo, onde fez os cursos Básico, Mediúnico e Evangélico, além dos cursos de Expositores (palestrantes), Orientação a Desencarnados, e Reflexões Evangélicas, todos na Seara Bendita Instituição Espírita.
Nessa mesma casa, atuou como médium de passes, clarividência e psicofonia nos trabalhos de desobsessão e choque anímico, além de ter dado palestras públicas em vários trabalhos de assistência, reuniões e de colaborar com o informativo da casa, Jornal “O Seareiro”, com pequenas crônicas e mensagens. Em 1993 tornou-se instrutora no curso Evangélico da mesma casa, onde ministrou aulas por quase seis anos.
Em 1999, deixou a Seara Bendita e acompanhou o grupo de Orientação a Desencarnados, que passou a trabalhar no Lar Espírita Servas de Maria.
Nessa casa, participa até hoje das reuniões semanais e dá aulas desde o início de 2002 no Curso Básico e Mediúnico. Ministra palestras para assistidos e participa esporadicamente dos trabalhos de desobsessão e passes, quando solicitada pelos dirigentes. É participante do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB.
Para maiores detalhes sobre o seu trabalho, ver sua coluna na revista on line de nosso site – www.ippb.org.br
Peço permissão a Maísa para postar aqui um texto que escrevi em 1995, pelo mesmo apresentar forte correspondência com o seu texto de agora.
IMPERMANÊNCIA
Há pensamentos que vêm e vão.
Há amores que vêm, ficam e passam.
Na vida, tudo é transitório, nada é fixo.
Há coisas que ficam por um tempo, outras por um tempinho, e outras mais por um tempão. Porém, tudo passa.
O traço característico da existência terrestre é a impermanência.
Logo, o apego a algo é uma ilusão, pois nada nos pertence para sempre.
As pessoas dão muita importância a coisas que não valem a pena.
Na verdade, nada é importante, a não ser a experiência da vida que passa.
No Universo só há três coisas permanentes:
Deus, o Amor (que faz a magia da luz acontecer) e os espíritos (que também somos nós).
- Wagner Borges –
São Paulo, 28 de julho de 1995.
E ainda que este movimento pareça circular e repetitivo, a cada volta completa manifesta-se num nível acima do anterior, evoluindo numa espiral ascensional de vida e amor.
E a cada nível superado, toda a natureza se renova, criando novas espécies, eliminando outras, adaptando-se constantemente à vontade de Deus.
Nenhuma consciência é descartável, mas todas são substituíveis no movimento contínuo de renovação da Criação, pois vão se seguindo, umas às outras, nos vários níveis, de modo que nenhum deles fique vazio e improdutivo. No momento em que uma consciência está pronta para ascender ao nível seguinte, uma outra consciência toma seu lugar, mantendo em movimento a engrenagem divina.
Nesse turbilhão ascensional, ninguém consegue ficar parado, ainda que se acorrente voluntariamente à aparência efêmera das coisas.
Ninguém é capaz de deter a própria evolução, ainda que ignore deliberadamente todos os movimentos contínuos da natureza em seu próprio ser.
Nesse universo em transformação, ninguém possui nada de si, a não ser o próprio processo interno de crescimento e evolução. E nesse despojamento espiritual com que Deus criou a todos, está a razão primordial de toda existência, pois é Nele que tudo começa e termina, no encontro sagrado do Alfa e do Ômega.
A cada torção da espiral, a consciência se recria, despojando-se, mais uma vez, do que pensa que é para retornar ao que realmente é no contexto divino universal.
E, no processo de recriar-se a cada ciclo de sua existência espiritual, a consciência se reinventa, agregando novas experiências e conhecimentos à sua estrutura essencial eterna.
Recriar-se e reinventar-se são processos internos contínuos, a que toda consciência está submetida em obediência à lei universal de impermanência.
Recriando-se e reinventando-se, a cada segundo, toda consciência renova consigo o próprio universo, que também se transforma no mesmo processo.
Nascer e renascer são partes do recriar-se e renovar-se, e estão muito além do simples nascer e morrer de um corpo físico.
Toda consciência nasce e renasce, de si mesma, a cada pensamento, a cada movimento, a cada nova invenção que faz consigo mesma, criando um novo ser.
Toda consciência nasce e renasce milhares de vezes a cada parto e a cada morte física, pelas emoções e sensações experimentadas a cada vez que estes fenômenos se repetem.
Nascendo e morrendo; renascendo e novamente morrendo; e recriando-se o tempo todo, continuamente, como ser divino, pleno e completo, autodescobrindo-se em camadas de existência que se desprendem aos poucos, pela ação irresistível da força centrífuga da própria espiral que a carrega.
E despindo-se de si para vestir-se de Deus, a consciência se eleva, às vezes sofrendo, às vezes sorrindo, trazendo consigo uma porção do universo, que traz consigo outras consciências, que trazem consigo outras porções de universo, que trazem consciências...
- Maísa Intelisano –
São Paulo, 01 de maio de 2004.
P.S.: Esse texto foi escrito durante a 4a. Fase do Curso de Estudos Parapsíquicos no IPPB, com Wagner Borges.
- Nota de Wagner Borges: Maísa é paulistana, neta de italianos, tem 41 anos, taurina com ascendente em Aquário se interessa por assuntos espirituais desde que se entende por gente, como diz. Aos 14 anos foi para a Umbanda, levada por seu pai, onde ficou por 13 anos trabalhando como médium de incorporação em todas as linhas. Aos 27 anos passou para o Espiritismo, onde fez os cursos Básico, Mediúnico e Evangélico, além dos cursos de Expositores (palestrantes), Orientação a Desencarnados, e Reflexões Evangélicas, todos na Seara Bendita Instituição Espírita.
Nessa mesma casa, atuou como médium de passes, clarividência e psicofonia nos trabalhos de desobsessão e choque anímico, além de ter dado palestras públicas em vários trabalhos de assistência, reuniões e de colaborar com o informativo da casa, Jornal “O Seareiro”, com pequenas crônicas e mensagens. Em 1993 tornou-se instrutora no curso Evangélico da mesma casa, onde ministrou aulas por quase seis anos.
Em 1999, deixou a Seara Bendita e acompanhou o grupo de Orientação a Desencarnados, que passou a trabalhar no Lar Espírita Servas de Maria.
Nessa casa, participa até hoje das reuniões semanais e dá aulas desde o início de 2002 no Curso Básico e Mediúnico. Ministra palestras para assistidos e participa esporadicamente dos trabalhos de desobsessão e passes, quando solicitada pelos dirigentes. É participante do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB.
Para maiores detalhes sobre o seu trabalho, ver sua coluna na revista on line de nosso site – www.ippb.org.br
Peço permissão a Maísa para postar aqui um texto que escrevi em 1995, pelo mesmo apresentar forte correspondência com o seu texto de agora.
IMPERMANÊNCIA
Há pensamentos que vêm e vão.
Há amores que vêm, ficam e passam.
Na vida, tudo é transitório, nada é fixo.
Há coisas que ficam por um tempo, outras por um tempinho, e outras mais por um tempão. Porém, tudo passa.
O traço característico da existência terrestre é a impermanência.
Logo, o apego a algo é uma ilusão, pois nada nos pertence para sempre.
As pessoas dão muita importância a coisas que não valem a pena.
Na verdade, nada é importante, a não ser a experiência da vida que passa.
No Universo só há três coisas permanentes:
Deus, o Amor (que faz a magia da luz acontecer) e os espíritos (que também somos nós).
- Wagner Borges –
São Paulo, 28 de julho de 1995.