EXERCÍCIO DO PERDÃO
No dicionário Michaelis, o significado do verbete “perdão” é remissão de culpa, dívida ou pena. A palavra vem do latim “per donaire”, que quer dizer "indulgência para ser dada, oferecida".
O cantor e compositor baiano Gilberto Gil, na canção intitulada “Drão”, resolveu essa questão com a frase: “Não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão...”
O cantor e compositor baiano Gilberto Gil, na canção intitulada “Drão”, resolveu essa questão com a frase: “Não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão...”
Jesus de Nazaré, numa das passagens mais edificantes do seu grande e incompreensível legado, deixou-nos um recado ao longo da história, referindo-se ao massacre que os fundamentalistas da época quiseram promover contra a prostituta Miryam de Magdala: “Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra!”
Atualmente e sempre, centenas de milhares de “profetas”, mestres, gurus, contos, cânticos, mantras, fábulas, histórias, práticas, apostilas, vivências, cursos, enfim, uma infinidade de predigas exercitando o perdão é ressaltada nas revistas, nos jornais, nas televisões, nos centros de umbanda, nas igrejas católicas, nas mesquitas, nas sinagogas, nos espaços esotéricos, nos salões protestantes...
Mas, o grande desafio é que a humanidade não sabe perdoar.
Perdoar é o sinônimo da fraqueza e deixou de ser um sinal de nobreza de alma e pureza de coração.
Hoje eu perdôo você, amanhã as pessoas não me perdoam por haver perdoado você. É assim, não é? Você esquece, passa por cima de tudo e os outros lembram e passam por cima de você! Não é assim?
- E você perdoou? Seu trouxa, toupeira, tolo...
- Isso mesmo! Não deixa barato, não! Ferra o fulano!
(Sicrano de tal é porreta! É dos meus! Ninguém passa a perna nele!)
E assim segue você. Bobo quando se dá! Impávido quando se agride!
Vamos visualizar um Cristo pregando os seguintes preceitos:
- O que fez essa mulher? Ela é Adúltera? Ela profanou seu corpo deitando com vários homens? Então que seja julgada seguindo as normas ortodoxas do judaísmo e seja apedrejada até a morte pelo seu pecado de fornicação! Pau nela! Ou...
- Se baterem na sua face, dá porrada! Ou...
- O que faz de novo esse vagabundo do meu filho aqui nas minhas terras? Manda-o de volta à orgia? Deixe-o passar fome e sede em frente ao cercado.
Acredito que o todo o ser vivente e sobrevivente do Universo deva se amar incondicionalmente. Amar a si como ao próximo, já dizia o Rabi. Amar e se proteger, se doar, se permitir... Prosseguir, passo a passo, rumo ao Infinito. Crescer, evoluir, galgar...
Porém, desconhecer o momento dos outros é estancar na própria evolução! É se desconhecer.
O que necessitamos compreender é que a humanidade não precisa perdoar, por não haver o que perdoar! Quem perdoa se sente ofendido. Sente-se ofendido é porque se feriu. Feriu-se é porque não reconheceu o momento do outro!
Isso não significa que você deva deixar passar uma manada de elefantes pela sua cabeça. Não! Você se ama, não é mesmo? Então tem que se proteger, se preservar. Mas só o Criador e um pouco de você decidem aquilo que você deve passar. Esse é o livre-arbítrio! Estar submetido às Leis Éticas do Cosmos! É como um programa de televisão. Você decide apenas uma parcela do seu destino! O resto é com Ele, o Grande Diretor! Porém, caminhar de acordo com a Natureza já faz com que você tenha votos ao seu favor!
Então, faz o seguinte. Senta, relaxa e pensa além do raciocínio. Promete que reflete sobre aquilo que deixou de fazer por orgulho e ego ferido? Quantos momentos de Glória e Amor que deixou de vivenciar pelas tuas mágoas e amarguras? Faz o seguinte: Perdoe-se. E se você não gostou, por alguma razão, daquilo que eu escrevi nesse texto... Perdoa-me! Ou melhor, releve! Reconheça esse meu momento!
- Mauricio Santini -
Atualmente e sempre, centenas de milhares de “profetas”, mestres, gurus, contos, cânticos, mantras, fábulas, histórias, práticas, apostilas, vivências, cursos, enfim, uma infinidade de predigas exercitando o perdão é ressaltada nas revistas, nos jornais, nas televisões, nos centros de umbanda, nas igrejas católicas, nas mesquitas, nas sinagogas, nos espaços esotéricos, nos salões protestantes...
Mas, o grande desafio é que a humanidade não sabe perdoar.
Perdoar é o sinônimo da fraqueza e deixou de ser um sinal de nobreza de alma e pureza de coração.
Hoje eu perdôo você, amanhã as pessoas não me perdoam por haver perdoado você. É assim, não é? Você esquece, passa por cima de tudo e os outros lembram e passam por cima de você! Não é assim?
- E você perdoou? Seu trouxa, toupeira, tolo...
- Isso mesmo! Não deixa barato, não! Ferra o fulano!
(Sicrano de tal é porreta! É dos meus! Ninguém passa a perna nele!)
E assim segue você. Bobo quando se dá! Impávido quando se agride!
Vamos visualizar um Cristo pregando os seguintes preceitos:
- O que fez essa mulher? Ela é Adúltera? Ela profanou seu corpo deitando com vários homens? Então que seja julgada seguindo as normas ortodoxas do judaísmo e seja apedrejada até a morte pelo seu pecado de fornicação! Pau nela! Ou...
- Se baterem na sua face, dá porrada! Ou...
- O que faz de novo esse vagabundo do meu filho aqui nas minhas terras? Manda-o de volta à orgia? Deixe-o passar fome e sede em frente ao cercado.
Acredito que o todo o ser vivente e sobrevivente do Universo deva se amar incondicionalmente. Amar a si como ao próximo, já dizia o Rabi. Amar e se proteger, se doar, se permitir... Prosseguir, passo a passo, rumo ao Infinito. Crescer, evoluir, galgar...
Porém, desconhecer o momento dos outros é estancar na própria evolução! É se desconhecer.
O que necessitamos compreender é que a humanidade não precisa perdoar, por não haver o que perdoar! Quem perdoa se sente ofendido. Sente-se ofendido é porque se feriu. Feriu-se é porque não reconheceu o momento do outro!
Isso não significa que você deva deixar passar uma manada de elefantes pela sua cabeça. Não! Você se ama, não é mesmo? Então tem que se proteger, se preservar. Mas só o Criador e um pouco de você decidem aquilo que você deve passar. Esse é o livre-arbítrio! Estar submetido às Leis Éticas do Cosmos! É como um programa de televisão. Você decide apenas uma parcela do seu destino! O resto é com Ele, o Grande Diretor! Porém, caminhar de acordo com a Natureza já faz com que você tenha votos ao seu favor!
Então, faz o seguinte. Senta, relaxa e pensa além do raciocínio. Promete que reflete sobre aquilo que deixou de fazer por orgulho e ego ferido? Quantos momentos de Glória e Amor que deixou de vivenciar pelas tuas mágoas e amarguras? Faz o seguinte: Perdoe-se. E se você não gostou, por alguma razão, daquilo que eu escrevi nesse texto... Perdoa-me! Ou melhor, releve! Reconheça esse meu momento!
- Mauricio Santini -