SONETO AO RABI

Assim, todo o poema que por ventura eu rime,
não exprime a Tua imagem, o Teu amor infindo.
Lindo Teu semblante, o Teu olhar sublime
vi-me; minha alma contemplar sorrindo...

Assim, todas as músicas que por ternura eu cante;
encante nos meus olhos o Teu ser bem-vindo
indo ao meu caminho tão ainda errante,
avante a me buscar no meu futuro lindo!

"E assim quando mais tarde me procure a morte"...

A vida mais real, o gesto mais que bendito...

Eu possa Te encontrar no espaço infinito,
eu possa vislumbrar a luz depois do corte:

Jesus, a lucidez do meu sonho mais bonito!

- Maurício Santini* -
(Sob a inspiração da tela "O Rabi" de Tereza Mattos)

* Maurício Santini é poeta, jornalista, escritor e nosso amigo querido. Ele nos autorizou a divulgação deste lindo poema.

Imprimir Email