INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TELEPATIA - Parte VI

(Folhas de Outono)

"A Atividade Cerebral e os Estados Mentais."

Como já foi mencionada em artigos anteriores, a atividade cerebral pode variar com o Estado Mental da pessoa. Também temos que considerar que pode haver diferença de atividade em diferentes áreas sensoriais do cérebro. Essa diferença de atividade pode traduzir em diferença de pulsação elétrica neural em cada área. Com a diferença de pulsação há diferença do grau de energia disponível, o que também faz a diferença no campo eletromagnético gerado pelo encéfalo (en = dentro; kephale = cabeça), como conjunto.

Os médicos estudiosos decifraram uma série de coisas que muito nos ajudam a entender os fenômenos que escapam ao currículo da medicina tradicional, mas ajudam nas terapias alternativas. O descobridor da possibilidade de registrar atividade cerebral foi Berger, cientista alemão, que em 1925 construiu um eletroencefalógrafo primário.

Hoje em dia o médico dispõe de equipamento moderno, o eletroencefalógrafo que registra pelo menos 32 tipos de ondas cerebrais (gráficos ondulados em papel próprio), correspondentes aos pulsos elétricos produzidos nas diferentes áreas do cérebro. Essa pulsação pode ir de 0,5 ciclos/segundo (um pulso a cada dois segundos) até +- 60 ciclos/segundo. Mais do que 60 ciclos/segundo ocorre em estados de tensão, ansiedade e medo e a pessoa desmaia para proteção do sistema. Os registros feitos no eletroencefalógrafo permitem saber se a pessoa está normal, ou possui alguma área com irritação e pulsações anormais, como por exemplo, na epilepsia ou em focos de convulsão.

Para melhor comunicação e entendimento, a escala de pulsações de 0 a 60 foi dividida em faixas, recebendo nomes para identificação. Assim as pulsações de 0 até 4 ciclos/segundo. São denominadas ondas Delta e são predominantes durante o sono profundo. As pulsações entre 4 e 7 ciclos/segundo denominam-se pulsos Teta e são predominantes em introspecção profunda para criatividade e improviso, ou ainda em estados emocionais. As pulsações de 7 até 14 ciclos/segundo denominam-se Alfa e são predominantes quando se trabalha com a imaginação. De 14 ciclos até 60 cicios/seg. denominam-se pulsos Beta e são predominantes quando se está "ligado" ao ambiente, em estado de alerta. Se a pessoal está tranqüila e raciocinando, falando ou prestando atenção Ao que dizem, a pulsação predominante é Beta ao redor de 21 ciclos/segundo. Se há tensão, 28 a 30 ciclos/segundo Se há ansiedade, pode atingir 40 ciclos/segundo. Se há medo e as emoções estão sem controle, até 60 ciclos/segundo.

Há uma relação entre a o ESTADO MENTAL, a PULSAÇÃO CEREBRAL e ENERGIA DISPONÍVEL. Assim, o potencial elétrico em Beta, 21 ciclos/segundo é de 50 microvolts por neurônio, em Alfa a 10,5 ciclos/segundo é de 100 microvolts/neurônio. Já em Teta há no mínimo 250 microvolts, sendo que na passagem de Teta para Delta, há geralmente 380 microvolts. Quando a pessoa dorme, com predominância de Delta, a voltagem cai, oscilando de 10 a 50 microvolts. Pessoas tensas, ansiosas e com medo tem potenciais menores do que 50. Se o indivíduo entra em coma, as pulsações são da ordem de 0,5 a 3 ciclos/segundo. Com a morte cerebral não há pulsos.

Agora relacione estes dados com o seguinte: se a pessoa está em atitude racional e analítica, o cérebro mantém 50 microvolts. Se estiver introspectiva, imaginando, o cérebro mantém 100 microvolts; se estiver concentrada em criatividade e improviso, o cérebro mantém um potencial de 250 a 380 microvolts.

Curiosamente, "médiuns", videntes, clarividentes, leitores de mão, cartas, adivinhos, quando em ação, mantém predominância de ondas Alfa, com 10,5 ciclos/segundo e 100 mv. de tensão.

Benzedores e curadores eficientes, enquanto atuam, mantém predominância de ondas teta e no mínimo 250 microvolts, podendo chegar a 1.500 mv. em casos raros. Depois, a experiência compensa a diminuição do nível de energia que pode ocorrer com a idade.

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