999 - ELES... QUE ABRAÇAM O MUNDO, POR AMOR
Eles descem dos planos superiores...
E ninguém os vê.
Eles espargem celestes lumes...
E nada julgam.
Eles amam em silêncio...
Enquanto os homens gritam.
Eles são serenos e anônimos...
E só falam ao coração.
E ninguém os vê.
Eles espargem celestes lumes...
E nada julgam.
Eles amam em silêncio...
Enquanto os homens gritam.
Eles são serenos e anônimos...
E só falam ao coração.
Eles não fazem milagres...
Contudo, amam; e isso cura.
Eles não doutrinam ninguém...
Porque compreendem a todos.
Eles jamais dizem o que fazer...
Porque respeitam as escolhas de cada Ser.
Eles absorvem as dores do mundo...
E só devolvem compaixão e paz.
Eles não querem devoção alguma...
Porque sabem que o verdadeiro poder vem do Todo.
Eles não veem diferenças entre os homens...
Porque sabem que todos nós SOMOS UM!
Eles parecem anjos...
Porque o fogo das estrelas está em seus olhos.
Eles voam espiritualmente, por entre os planos...
Mas não têm asas. É o amor que os deixa leves.
Eles são consciências espirituais que viveram na Terra...
Mas venceram a si mesmos.
Eles também sofreram reveses em suas romagens terrenas...
Contudo, aprenderam as lições disso, e foram em frente.
Eles compreendem a todos...
Porque conhecem cada coração.
Eles conhecem os recônditos do Ser...
Porque viajam na consciência cósmica.
Eles olham e só veem o Divino em cada coisa...
Porque olham como o amor olha a vida.
Eles abraçam o mundo...
E o amor acontece.
Eles são chamados de Rishis**...
Mas não ligam para nome algum.
Eles só agem por amor...
E jamais se submetem às chantagens dos homens.
Eles esclarecem e amparam, em silêncio...
Ah, Eles são faróis espirituais na noite dos homens tristes.
Eles olham e auxiliam quietinhos, por entre os planos...
Sim, Eles olham, enquanto o amor acontece.
Eles operam nos bastidores da vida...
Em nome do Eterno, o Todo que está em tudo!
Eles não falam de salvação alguma...
Mas de evolução, sempre...
Eles não se consideram mestres de nada...
Porque sabem que o Todo é o Grande Hierofante***.
Eles são avatares**** da Luz Maior...
E ensinam que todo Ser também é!
Eles não sabem tudo...
Porque só o Todo compreende o Todo!
Eles amam, amam, amam...
E felizes são aqueles que sabem disso.
Eles são irmãos maiores dos homens, na Luz...
Eles, os Rishis.
(Dedicado a Ramana Maharishi*****).
P.S.:
“Há almas boas, tranquilas e magnânimas,
Que, como a primavera, fazem bem a todos;
E que, depois de haverem cruzado esse espantoso oceano
Do nascimento e da morte,
Ajudam outros a cruzá-lo também.
Tudo isso sem nenhum motivo particular,
Mas, somente, por sua própria natureza bondosa."
- In Shankara****** –
Paz e Luz.
- Wagner Borges – Ser humano com qualidades e defeitos, carioca, 48 anos de "encadernação", que não segue nenhuma religião criada pelos homens da Terra e que tem um coração muito volúvel, no qual cabem Buda, Jesus, Krishna, e tantos outros luminares espirituais, de forma universalista e criativa).
São Paulo, 18 de fevereiro de 2010.
- Notas:
* Para enriquecimento e compreensão desse texto, sugiro aos leitores que vejam o texto “Canção D’Alma – Quando a Luz Segue o Amor II”, postado pelo site do IPPB – www.ippb.org.br -, no seguinte endereço específico:
http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=5618
** Rishis – do sânscrito – sábios espirituais; mestres da velha Índia; mentores dos Upanishads.
*** O TODO: expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
Quando se afirma que o Todo é o Grande Hierofante, é no sentido de que Ele é o Supremo iniciador de todos os seres, pois está em tudo!
Obs.: Hierofante - dentro do contexto das iniciações esotéricas da antiguidade, era o mestre que testava os neófitos (calouros) nas provas iniciáticas.
**** Avatar – do sânscrito - emissário celeste; canal da divindade.
***** Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (30 de dezembro de 1878 — 14 de abril de 1950), mestre de Advaita Vedanta e homem santo do sul da Índia. Considerado um dos maiores sábios de todos os tempos, tornou-se conhecido no Ocidente especialmente através do livro "A Índia Secreta", do jornalista e escritor inglês Paul Brunton, que retratou os ensinamentos de Ramana, transmitidos, na maioria das vezes, em silêncio absoluto, aos seus discípulos.
Shri Ramana Maharshi foi o grande representante da sabedoria milenar da Índia no século XX. Isso não significa que ele foi um acadêmico que sabia de cor e salteado os textos sagrados da religião, mas sim que viveu e mesmo personificou, à perfeição, tal sabedoria. Na verdade, ele não escreveu nenhum livro. Ensinava o jnana, “via do conhecimento espiritual” mais puro. Ao mesmo tempo, ressaltava que as outras duas outras grandes vias espirituais, a do karma (das ações) e da bhakti (devoção) estavam contidas no jnana.
Obs.: Carl Gustav Jung escreveu um extenso texto sobre Ramana Maharshi, que pode ser acessado no excelente site www.vedanta.pro.br, no seguinte endereço específico:
http://www.vedanta.pro.br/?p=514
Há uma foto de Ramana Maharishi (com aquele olhar especial e cheio de amor) postada no site do IPPB, no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/imagens/Ramana.jpg
****** Shankara – (O célebre autor de um dos grandes clássicos do Hinduísmo: “Viveka Chuda Mani” (“A Jóia Suprema do Discernimento”); nasceu em Káladi, vilarejo do Malabar Ocidental, no Sul da Índia, por volta de 686 d.C. - Iogue, filósofo e poeta, era um prodígio acadêmico e dotado de rara didática para escrever sobre os temas do espírito. Foi um dos grandes iogues da Índia, e seu nome é evocativo do deus Shiva, que é reverenciado com o epíteto de Shankara, o “doador de bênçãos”.
Obs.: Enquanto eu digitava essas linhas, rolava aqui no som a bela canção “Amor Pra recomeçar”, de Frejat, o líder e guitarrista da banda de rock nacional Barão Vermelho. Segue-se abaixo a letra inspirada dessa canção:
AMOR PRA RECOMEÇAR
(Frejat / Maurício Barros / Mauro Sta. Cecília)
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio o bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele pelo menos uma vez
Quem é mesmo o dono de quem.
(Essa bela canção está no CD. "Frejat", o primeiro disco solo desse inteligente músico brasileiro, e é baseada num poema do grande poeta francês Victor Hugo.
Há dois endereços no site do Youtube onde essa música pode ser acessada:
Versão original: http://www.youtube.com/watch?v=aaeRGCyxtMk
Versão acústica: http://www.youtube.com/watch?v=Or9Df1sb-WI
Texto <999><09/03/2010>
Contudo, amam; e isso cura.
Eles não doutrinam ninguém...
Porque compreendem a todos.
Eles jamais dizem o que fazer...
Porque respeitam as escolhas de cada Ser.
Eles absorvem as dores do mundo...
E só devolvem compaixão e paz.
Eles não querem devoção alguma...
Porque sabem que o verdadeiro poder vem do Todo.
Eles não veem diferenças entre os homens...
Porque sabem que todos nós SOMOS UM!
Eles parecem anjos...
Porque o fogo das estrelas está em seus olhos.
Eles voam espiritualmente, por entre os planos...
Mas não têm asas. É o amor que os deixa leves.
Eles são consciências espirituais que viveram na Terra...
Mas venceram a si mesmos.
Eles também sofreram reveses em suas romagens terrenas...
Contudo, aprenderam as lições disso, e foram em frente.
Eles compreendem a todos...
Porque conhecem cada coração.
Eles conhecem os recônditos do Ser...
Porque viajam na consciência cósmica.
Eles olham e só veem o Divino em cada coisa...
Porque olham como o amor olha a vida.
Eles abraçam o mundo...
E o amor acontece.
Eles são chamados de Rishis**...
Mas não ligam para nome algum.
Eles só agem por amor...
E jamais se submetem às chantagens dos homens.
Eles esclarecem e amparam, em silêncio...
Ah, Eles são faróis espirituais na noite dos homens tristes.
Eles olham e auxiliam quietinhos, por entre os planos...
Sim, Eles olham, enquanto o amor acontece.
Eles operam nos bastidores da vida...
Em nome do Eterno, o Todo que está em tudo!
Eles não falam de salvação alguma...
Mas de evolução, sempre...
Eles não se consideram mestres de nada...
Porque sabem que o Todo é o Grande Hierofante***.
Eles são avatares**** da Luz Maior...
E ensinam que todo Ser também é!
Eles não sabem tudo...
Porque só o Todo compreende o Todo!
Eles amam, amam, amam...
E felizes são aqueles que sabem disso.
Eles são irmãos maiores dos homens, na Luz...
Eles, os Rishis.
(Dedicado a Ramana Maharishi*****).
P.S.:
“Há almas boas, tranquilas e magnânimas,
Que, como a primavera, fazem bem a todos;
E que, depois de haverem cruzado esse espantoso oceano
Do nascimento e da morte,
Ajudam outros a cruzá-lo também.
Tudo isso sem nenhum motivo particular,
Mas, somente, por sua própria natureza bondosa."
- In Shankara****** –
Paz e Luz.
- Wagner Borges – Ser humano com qualidades e defeitos, carioca, 48 anos de "encadernação", que não segue nenhuma religião criada pelos homens da Terra e que tem um coração muito volúvel, no qual cabem Buda, Jesus, Krishna, e tantos outros luminares espirituais, de forma universalista e criativa).
São Paulo, 18 de fevereiro de 2010.
- Notas:
* Para enriquecimento e compreensão desse texto, sugiro aos leitores que vejam o texto “Canção D’Alma – Quando a Luz Segue o Amor II”, postado pelo site do IPPB – www.ippb.org.br -, no seguinte endereço específico:
http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=5618
** Rishis – do sânscrito – sábios espirituais; mestres da velha Índia; mentores dos Upanishads.
*** O TODO: expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
Quando se afirma que o Todo é o Grande Hierofante, é no sentido de que Ele é o Supremo iniciador de todos os seres, pois está em tudo!
Obs.: Hierofante - dentro do contexto das iniciações esotéricas da antiguidade, era o mestre que testava os neófitos (calouros) nas provas iniciáticas.
**** Avatar – do sânscrito - emissário celeste; canal da divindade.
***** Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (30 de dezembro de 1878 — 14 de abril de 1950), mestre de Advaita Vedanta e homem santo do sul da Índia. Considerado um dos maiores sábios de todos os tempos, tornou-se conhecido no Ocidente especialmente através do livro "A Índia Secreta", do jornalista e escritor inglês Paul Brunton, que retratou os ensinamentos de Ramana, transmitidos, na maioria das vezes, em silêncio absoluto, aos seus discípulos.
Shri Ramana Maharshi foi o grande representante da sabedoria milenar da Índia no século XX. Isso não significa que ele foi um acadêmico que sabia de cor e salteado os textos sagrados da religião, mas sim que viveu e mesmo personificou, à perfeição, tal sabedoria. Na verdade, ele não escreveu nenhum livro. Ensinava o jnana, “via do conhecimento espiritual” mais puro. Ao mesmo tempo, ressaltava que as outras duas outras grandes vias espirituais, a do karma (das ações) e da bhakti (devoção) estavam contidas no jnana.
Obs.: Carl Gustav Jung escreveu um extenso texto sobre Ramana Maharshi, que pode ser acessado no excelente site www.vedanta.pro.br, no seguinte endereço específico:
http://www.vedanta.pro.br/?p=514
Há uma foto de Ramana Maharishi (com aquele olhar especial e cheio de amor) postada no site do IPPB, no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/imagens/Ramana.jpg
****** Shankara – (O célebre autor de um dos grandes clássicos do Hinduísmo: “Viveka Chuda Mani” (“A Jóia Suprema do Discernimento”); nasceu em Káladi, vilarejo do Malabar Ocidental, no Sul da Índia, por volta de 686 d.C. - Iogue, filósofo e poeta, era um prodígio acadêmico e dotado de rara didática para escrever sobre os temas do espírito. Foi um dos grandes iogues da Índia, e seu nome é evocativo do deus Shiva, que é reverenciado com o epíteto de Shankara, o “doador de bênçãos”.
Obs.: Enquanto eu digitava essas linhas, rolava aqui no som a bela canção “Amor Pra recomeçar”, de Frejat, o líder e guitarrista da banda de rock nacional Barão Vermelho. Segue-se abaixo a letra inspirada dessa canção:
AMOR PRA RECOMEÇAR
(Frejat / Maurício Barros / Mauro Sta. Cecília)
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio o bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele pelo menos uma vez
Quem é mesmo o dono de quem.
(Essa bela canção está no CD. "Frejat", o primeiro disco solo desse inteligente músico brasileiro, e é baseada num poema do grande poeta francês Victor Hugo.
Há dois endereços no site do Youtube onde essa música pode ser acessada:
Versão original: http://www.youtube.com/watch?v=aaeRGCyxtMk
Versão acústica: http://www.youtube.com/watch?v=Or9Df1sb-WI
Texto <999><09/03/2010>