1557 - AMOR EM PEDRA

1557 amor em pedra
 
 
 
AMOR EM PEDRA 
 
Por que será que existem pessoas com coração de pedra?
Será por que elas nunca amaram ninguém?
Ou será por que ninguém nunca as amou?
Não sei a resposta para esta questão. 
Mas sei que pedra é bem dura
E Amor é bem macio.
Não sei como juntar Amor com pedra...
Pois pedra no Amor é duro
E Amor na pedra fica esquisito.
 
* * *
 
Aí, na velha Terra de tantas sacanagens, existe um bordão muito famoso que diz o seguinte: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. 
Aqui, na Terra espiritual, os poetas da “Companhia do Amor” também criaram um bordão que entre os espíritos bacanas é muito famoso, e que diz o seguinte: 
“Amor suave em coração de pedra tanto ama até que fura, e mostra que dentro daquela dureza existe uma alma pedindo Amor.”  
Obviamente que a rima não é perfeita.
Mas quem se importa com isso, agora que o coração, antes de pedra, está macio e cheio de amor? 
 
P.S:
Para nos despedirmos, deixaremos para o leitor uma daquelas bem curtinhas, para arrasar corações: 
“Falar ao coração não é jogar com as palavras.
É olhar dentro dele com olhos de sentimento.
Não é dizer ‘eu te amo” com a voz.
É dizer ‘eu te amo’ com o próprio Amor.”
 
- Companhia do Amor* –
A Turma dos Poetas em Flor. 
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Companhia do Amor – A Turma dos Poetas em Flor – Vol. 1 – Edição de Autor – 2003.)
 
- Nota:
* A Companhia do Amor é um grupo de escritores e poetas extrafísicos brasileiros que me passa textos bem divertidos e despojados. Seu objetivo desse grupo é mostrar que não existe apenas vida após a morte, mas também muita Alegria e Amor.
Como seus textos são direcionados a população urbana, e eles não têm a menor pretensão de se passar por sábios espirituais, e nem estão compromissados com nenhuma linha espiritualista, seus toques são sempre cheios de galhardia e visam a espetar o raciocínio das pessoas com tiradas criativas e bem-humoradas.
O leitor mais atento (e despojado de “bitolas doutrinárias” de algum tipo), notará sérios questionamentos embutidos em suas brincadeiras. Muitas vezes, é brincando que se dizem as verdades mais sérias.
Em sua grande maioria, são poetas e muito bem-humorados. Segundo eles, seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável.
Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros “Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2” - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): http://www.ippb.org.br/textos/companhia-do-amor
 

Texto <1557><07/04/2017>

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