730 - VIAGEM ESPIRITUAL – QUANDO A LUZ BUSCA A LUZ!

(A Maravilhosa Arte das Experiências Fora do Corpo)

O espírito é um raio de cristal inserido num vaso de barro.
Sua natureza é a liberdade interdimensional.
Por isso ele quer sempre sair e voar pelas estrelas.
Faz parte de sua natureza. A luz busca a luz!
Pense nisso na hora de deitar o corpo no leito.
Pondere sobre a possibilidade de ser útil extrafisicamente.
Aja de acordo com essa perspectiva. Sinta em seu coração.
Imagine-se como um raio de cristal e pense no infinito.
Ligue-se, em espírito, à alma do universo.
Relaxe o corpo (o vaso) e projete o espírito (o raio de cristal).
E viaje como um raio de amor, iluminando a todos; livre e sereno.
Essa é a arte da viagem espiritual: viajar como raio de cristal lúcido.
Enquanto o corpo dorme na Terra, o espírito navega no extrafísico.
Repousa o vaso (a embalagem); projeta-se o espírito (o conteúdo luminoso).
Assim é a viagem espiritual: quando a luz busca a luz!

P.S.: Que você, amigo leitor, relembre-se de sua verdadeira natureza e seja um raio de cristal amoroso e lúcido, sereno e simples, grandioso e contente, em cada jornada extrafísica. E quando retornar ao corpo, para a jornada diária de aprendizado na carne, que a sua luz cristalina ilumine o vaso e faça você ditoso e responsável em cada passo. Dentro ou fora do corpo, faz parte de sua natureza brilhar!
Seja um raio de paz e luz.
Amor e discernimento na senda.

Om Tat Sat.

- Os Iniciados –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 13 de setembro de 2006).

Nota de Wagner Borges:

Esse é um daqueles textos pequenos, mas profundos. Diz muitas coisas em poucas linhas. Revela a luz sutil dos amparadores nos toques espirituais fraternos e lúcidos aos projetores extrafísicos e estudantes espirituais. Chama para a atitude serena e pacífica. Suscita as ponderações cristalinas. Simplesmente, são toques de luz dentro do estudo das experiências fora do corpo, que são processos naturais inerentes a todo espírito encarnado; contudo, quando encaradas de forma profunda, tornam-se ferramentas evolutivas de alto valor, propiciando a abertura de novos horizontes para o estudante espiritual sincero e dedicado. Na verdade, tornam-se uma maravilhosa arte parapsíquica: aquela de fazer brilhar mais o raio de luz que se é!
Oxalá, sejamos todos nós raios de bem-aventurança, dentro ou fora do corpo.
Simplesmente, sejamos felizes, da melhor forma possível.

Notas do Texto:

* Amparador – entidade extrafísica e positiva que ajuda o projetor nas suas experiências extracorpóreas; mentor extrafísico; mestre extrafísico; companheiro espiritual; protetor astral; auxiliar invisível; guardião astral; guia espiritual.

* Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.

* Projeção da consciência – é a capacidade parapsíquica (inerente a todas as criaturas) que consiste na projeção da consciência para fora de seu corpo físico; viagem astral (Ocultismo); projeção astral (Teosofia); projeção do corpo psíquico (Ordem Rosacruz); experiência fora do corpo (Parapsicologia); viagem da alma (Eckancar); desdobramento, desprendimento espiritual ou emancipação da alma (Espiritismo); viagem espiritual (Os Iniciados).

* Om Tat Sat (do sânscrito) – tríplice designação do Divino; muitas vezes é utilizado como mantra por diversos iogues em suas práticas espirituais. Também pode ser usado especificamente na ativação dos chacras. Obviamente, estou falando aqui de práticas sérias e profundas, não de viajadas na maionese psíquica nem de brincadeiras inconseqüentes ou abordagens levianas.

* Enquanto digitava essas linhas, lembrei-me de um trecho do clássico oriental “A Voz do Silêncio”, transcrito pela Madame Blavatsky no século 19, que apresenta estreita relação com essa analogia do espírito com o raio de cristal.
Segue-se o mesmo logo abaixo.
"Tudo é impermanente no homem, salvo a pura e luminosa essência de Alaya (a alma universal). O homem é, internamente, um raio de cristal dela, um feixe de luz imaculada; e, externamente, uma forma de barro. Este raio de luz é o guia da tua vida e o teu verdadeiro Eu, o Vigilante e o Pensador silencioso".
- in "A Voz do Silêncio" - Helena Petrovna Faer de Blavatsky – Editora Pensamento.
Obs.: Esse livro de alta profundidade iniciática foi traduzido para o português na década de 1930 pelo grande poeta lusitano Fernando Pessoa.

Texto <730><22/09/2006>

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