LUZES NO CÉU

Depois de estrear na literatura falando sobre Capella, o pesquisador Pedro de Campos apresenta um estudo sobre a visão espírita da ufologia, por meio do espírito Erasto.

Gilberto Schoereder
O pesquisador espírita Pedro de Campos se diz particularmente interessado no tema da evolução humana. “Desde a infância”, ele explica, “tive curiosidade em saber como o homem surgiu na Terra. Com muito interesse li nas Sagradas Escrituras sobre a criação do mundo e de Adão e Eva, mas sempre achei que a história verdadeira não poderia ser aquela”.

Na juventude, tomou conhecimento do trabalho de Charles Darwin, mas ainda assim as coisas “não se encaixavam”. Até que lhe chegou às mãos A Gêneses, de Allan Kardec, e Pedro de Campos encontrou “o fio da meada” que lhe faltava.

Nascido em São Paulo, em 1950, Pedro de Campos é formado em Administração de Empresas e especialista em Planejamento, Contratos Públicos e Telecomunicações. Conheceu o Espiritismo em 1963, aos treze anos, por intermédio de sua mãe, que via e conversava com espíritos. Pedro participou de sessões práticas semanais no antigo Centro Espírita Ana Belhunas, fundado por sua mãe. Com o tempo e os estudos realizados, desenvolveu as mediunidades intuitiva e inspirada.

Durante alguns anos, recebeu treinamento dos espíritos e produziu cinco livros de poemas, melhorando assim a sintonia espiritual e aprimorando suas qualidades pessoais. Foi então que surgiu seu primeiro livro, Colônia Capella – A Outra Face de Adão, debatendo a Teoria Evolucionista Espiritual. “O livro”, diz Pedro de Campos, “é uma extraordinária viagem no tempo até os primórdios da humanidade, e abordaremos algumas questões polemicas em função do componente espiritual que inserimos na abordagem cientifica, como a encarnação do primeiro capellino na Terra, que já chegou suficientemente dotado de intelecto”.

Com o novo livro – Universo Profundo: Seres Inteligentes e Luzes no Céu – escrito sob as instruções do espírito Erasto, Pedro de Campos apresenta uma obra com o objetivo de desmistificar e facilitar o entendimento de um assunto ainda considerado polemico: a ufologia.



Quais os livros que você recebeu da espiritualidade e que já forma publicados?

Até o presente momento publicamos dois livros. O primeiro, intitulado Colônia Capella – A Outra Face de Adão, no qual o autor espiritual Yehoshua bem Nun nos traz belíssimos quadros da evolução do homem pré-histórico na Terra, e nos mostra, nessa escalada, a participação de uma grande colônia de espíritos retardatários, que para aqui vieram resgatar seus débitos do passado. O segundo livro foi Universo Profundo – Seres Inteligentes e Luzes no Céu, no qual o espírito Erasto nos dá sua visão espírita da ufologia, com o propósito de aclamar mais oi fenômeno invisível, desenvolvendo o tema com argumentos lógicos, racionais e científicos, desmistificando a intricada questão ufológica.



Como ocorreu seu contato com os espíritos Yehoshua ben Nun e Erasto?

A comunicação de ambos os Espíritos ocorreu de modo espontâneo. Eu sentia grande vontade de escrever sobre o passado do homem na Terra, até que certa ocasião, quando estava em casa, no computador, fazendo um esboço de como deveria ser o livro, senti a presença de um Espírito que me dizia telepaticamente

Que faria o livro comigo – era Yehoshua. Mas seu nome só me foi comunicado numa sessão espírita, quando o livro já estava em estagio avançado.

O contato com Erasto foi diferente. Um espírito que se apresentava em nossas reuniões desde os meus treze anos, em espaços distanciados, dando o nome de O Mensageiro, começou a escrever comigo o livro Universo Profundo. Quando estávamos para terminar o quarto capítulo, ele me informou, durante uma sessão espírita, que se nome de uma encarnação passad poderia ser usado nesta obra, para uma interpretação pública correta, pois ele é um Espírito atuante na doutrina e não um ser extraterrestre, como poderiam outros cogitar. Mas deixou para mim a decisão de fazê-lo. Terminada a obra, ao examinar seu conteúdo e refletir sobre o propósito de sua divulgação, considerei a peculiaridade do assunto tratado e ponderei que o Espírito não me teria dado detalhes de sua vida passada e o seu nome se não fosse para usá-los.

É preciso observar que na comunicação de um Espírito não há nada que prove a sua identidade, demonstrando que ele movimentou esse ou aquele personagem no passado. De modo semelhante, essa é também uma das dificuldades que tem o médium para comprovar que teve comunicação com ele. Na verdade, o conteúdo da obra é sempre o mais importante. Se o conteúdo é bom e traz os conhecimentos que o Espírito comunicante se propôs trazer, pressupomos que ele seja a personalidade que diz ter sido; caso contrário, não. Além disso, há o aspecto da universalidade, ou seja, quando o assunto deve se tornar de amplo conhecimento, outros Espíritos passam também a tratar o tema com médiuns distintos, criando um consenso no entendimento da questão. Em última análise, é isso que valida a eficácia da comunicação.


Como são passadas a você as instruções desses espíritos e em que essas instruções diferem da psicografia?

As instruções espirituais que recebo são ensinamentos dados pelos Espíritos com o propósito de que seja produzida uma obra mediúnica de boa qualidade doutrinária e informativa. As instruções são mensagens dadas pelos Espíritos para compor o conteúdo da obra, enquanto a psicografia é o modo de registrar essas mensagens. Eu tenho recebido obras doutrinárias com conotações científicas. E isso exige muito, quer do médium quer do Espírito. Eu procuro conhecer bem a doutrina e o assunto do qual trata a obra, através de estudos e pesquisa. O Espírito autor sempre procura trazer algo novo, mas dentro dos fundamentos doutrinários, porque se não fosse para de desenvolver algo novo, certamente não precisaria escrever para repetir o que pode ser encontrato facilmente nas obras da codificação. A espiritualidade planeja o que deve ser passado.

A minha mediunidade escrevente é intuitiva. O que recebo dos Espíritos são idéias, são quadros de situações e pensamentos que, no mais das vezes, não são acompanhados de palavra alguma que soe aos meus ouvidos denotando sensibilidade acústica, mas são idéias que se formam aos poucos e que transitam o meu cérebro buscando dentro dele conhecimento armazenado. Aos poucos, o pensamento é elaborado, concretizando-se, assim, na escrita, o pensamento original do Espírito. As idéias são convertidas por mim em palavras, na tela do computador, com o meu estilo e o meu vocabulário. Desta maneira, o objetivo principal dos Espíritos que escrevem comigo não é provar sua existência aos encarnados, mas sim deixar sua mensagem esclarecedora. Certa ocasião, perguntei a Erasto se ele me poderia explicar seu modo de atuação. Foi então que recebi instruções para estudar o capítulo XIX, item 225, de O Livro dos Médiuns. Aí compreendi melhor como tudo se processa.



Seu mais recente livro, Universo Profundo: Seres Inteligentes e Luzes no Céu, é apresentado como uma visão espírita da ufologia. Trata-se de um tema delicado no meio espírita, uma vez que muitas pessoas não gostam de tocar em temas ligados a ÓVNIS e extraterrestres. Como você vê essa questão? Foi difícil para você chegar até essa abordagem?

Por que será que o assunto é delicado? Por que será que as pessoas não gostam de tocar essa questão? Há de ter motivos para isso. Comigo acontecia o mesmo. Para falar do assunto com a devida propriedade eu me ressentia da falta de um livro-suporte que me desse os fundamentos doutrinários.

Lembro-me de certa ocasião em que Jether Jacomini, em seu programa de rádio, na Rede Boa-Nova, perguntou-me nos bastidores se eu poderia falar sobre abdução, um tema intrigante que não poderia mais ser adiado. Foi nessa ocasião, dentro das Casas André Luiz, que senti a disposição da espiritualidade em resolver isso. A resposta veio de Erasto, posteriormente. Então, a questão toda ficou fácil de entender, mas ainda assim difícil de aceitar. Somente um estudo acurado e reflexivo da obra Universo Profundo, procurando os fundamentos na Doutrina Espírita, é que poderá resolver isso.

Se o encarnado não estiver preparado para entender a questão ufológica agora, isso se deve a ele próprio; a espiritualidade já se manifestou abertamente, não há mais razão para insegurança ao tratar o tema. 0 certo é que o público vai querer saber, e o divulgador espírita precisará explicá-lo. Para isso, é preciso encarar a situação, estudar o tema e formar opinião para divulgá-lo com segurança.



Quais você considera que são as mais importantes ou evidentes conexões entre a ufologia e o Espiritismo? Existem fenômenos comuns a ambos?

A maior de todas as conexões é que ambos os fenômenos, espírita e ufológico, procedem de um mundo invisível e têm como protagonistas seres inteligentes. Assim, casos como os de aparição, de materialização, de transporte, de levitação, de telepatia e ainda de outros, são comuns a ambos. Mas o mais intrigante, para nós espíritas, é que m meio aos fenômenos comuns existem aqueles destoantes, ocorrências novas, não tratadas na época da codificação, tais como os discos voadores, os contatos imediatos com seres humanóides, os eventos surpreendentes de abdução insólitos implantes e experiências ´alienígenas. Isso tudo, Erasto comenta e nos esclarece, mostrando as conexões, as diferenças e os porquês, sempre se posicionando fundamentado na Doutrina Espírita, desenvolvendo os temas com explicações racionais, capazes de aclarar os pontos obscuros.



O que seriam os OVNIs, segundo a visão espírita?

Kardec não falou de objetos voadores que aparecem nos céus e se materializam, porque isso somente ganhou destaque na sociedade humana depois da codificação, iniciada em 1857. Foi somente em 1947, a 24 de junho, hoje considerado o dia mundial da ufologia, que as declarações do norte-americano Kenneth Arnold ganharam destaque, dando conta de sua experiência ao avistar e perseguir nada menos que nove OVNIs.

Contudo, Kardec registrou que seres inteligentes se manifestam na Terra, que todos os orbes do infinito são habitados e que os Espíritos estão ali encarnados numa forma corpórea. Registrou que nesses mundos menos materiais o Espírito encarna, revestido de um corpo também menos material. Registrou que nesses mundos a criatura nasce, cresce, se reproduz, morre e reencarna. Citou Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, os orbes radiantes e as profundezas etéreas do cosmos. Conclui-se que, assim como o homem não foi colocado pronto na Terra, mas nela evolucionou por longos períodos e aqui desenvolveu tecnologia avançada, como aviões, foguetes, etc., assim também, pela mesma lógica de raciocínio, naqueles orbes do infinito deve ter acontecido algo semelhante. Os OVNIs que aparecem na Terra, com a visão evolucionista´ que nos dá o Espiritismo, seriam resultado da evolução tecnológica daqueles seres inteligentes.



Você se utiliza do termo ultraterrestres. O que eles são, exatamente, e qual a´ diferença entre esses seres, e os espíritos aos quais se refere o Espiritismo?

Primeiro é preciso entender o que é extraterrestre. Este seria uma criatura de fora do planeta Terra, mas um ser de corpo sólido como o nosso, sem necessidade de ser igual na aparência e na constituição orgânica. Mas ainda assim uma criatura de natureza física material. O ultraterrestre seria uma criatura também de fora do planeta Terra, mas um ser de corpo incomum, de corpo menos material que o nosso, como denomina o Espiritismo. Uma criatura de natureza extrafísica, invisível para nós, assim como o são os.espíritos. Essa criatura seria habitante das esferas sutis de outros planetas do nosso sistema solar, como também das profundezas etéreas do universo. Seria um ser vivente de outra dimensão do espaço-tempo, cujo corpo constituído de antimatéria cresce, se reproduz, envelhece e morre. Como exemplo, citamos as criaturas encarnadas mencionadas por Kardec na nota de rodapé da pergunta 188, de O Livro Espíritos.

Os espíritos, por sua vez, são inteligências errantes, ou seja, seres que não estão revestidos de forma corpórea alguma, senão a forma perispiritual. Salvo os espíritos puros, que não precisam mais reencarnar, todos os demais, para evoluir, devem voltar a uma forma corpórea. Essa forma corpórea pode ser de matéria sólida, como a dos homens e a dos seres extraterrestres descritos, ou pode ser de antimatéria, a qual é sutil, etérea, como a dos seres ultraterrestres mencionados. O espírito quando desencarnado aguarda seu retorno à vida corpórea nas colônias espirituais, onde ali vive sem que haja procriação, porque espíritos não se reproduzem, são obras do Criador. No Apêndice do livro Universo Profundo há um quadro sintético que mostra objetivamente as diferenças entre o espírito e o ser ultraterrestre.



Você entende que, se as palavras de Kardec forem entendidas a partir dos atuais conhecimentos da quântica - especialmente no que se refere à possibilidade de existência dos universos paralelos - elas ganham uma nova conotação, impossível de ser imaginada em 1857?

Perfeitamente. A questão está muito bem colocada. Por esta razão vou me permitir aqui reproduzir um trecho de Erasto, expresso no livro Universo Profundo, o qual ilustra bem isso: “Vossos estudiosos de séculos passados não poderiam entender essa composição corporal insólita. Não tinham as teorias da relatividade, da mecânica quântica; e as tentativas de uma concepção unificada delas para auxiliá-los. A falta de melhor relação física para a correta compreensão desse corpo diferente da carne e menos material do que ela, fê-los imaginar a existência em outro planeta de um corpo semelhante ao vosso, produto do meio físico-químico do planeta, mas, ainda assim, material como ele. Pensando dessa maneira, não puderam entender que os Espíritos quando falavam de corpo menos material, existente nos planetas do vosso Sistema Solar, referiam-se a uma composição corpórea fluídica: corpo numa outra vibração da matéria, espécie de eletricidade; corpo de energia, de antimatéria ou matéria ultraterrestre que está além da vossa composição molecular densa”.

Portanto, Kardec registrou nas obras da Codificação Espírita um mundo de compisição quântica com várias dimensões, inconcebível à ciência de sua época, mas que hoje reponta como uma possibilidade cientificamente viável, considerando que se fala hoje na existência de dez ou onze dimensões, e até mais.



Já faz algum tempo que a ufologia segue caminhos distintos, com as chamadas ufologias mística e científica, ou casuística. Muitos dos que enveredaram pelo caminho da ufologia mística vêm se referindo às canalizações, que podem perfeitamente ser entendidas como contatos mentais, mediúnicos, com outras dimensões ou planos espirituais (na verdade, muitas vezes os canalizadores falam exatamente em planos espirituais. A partir daí, já se levantou a hipótese de que os extraterrestres contatados e os espíritos contatados pelos médiuns do Espiritismo viveriam no mesmo plano. O que você pensa a esse respeito?

Penso que o assunto ainda não foi devidamente entendido. Erasto nos dá uma visão muito esclarecedora da questão. A primeira coisa a saber é que extraterrestres nunca foram contatados.

A “hipótese extraterrestre” considerara a vinda à Terra de seres de físico denso e de composição concreta como a do homem. Mas na medida em que a nossa ciência diz que é impossível existir seres como nós nos demais planetas do nosso sistema solar, então essa tese começa a ficar débil, difícil de ser aceita, porque a distância que nos separa de outros planetas do espaço exterior é simplesmente monumental. Seres inteligentes. com corpos perecíveis como o nosso precisariam viajar milhares de anos para chegar até nós. Se fôssemos para Alfa Centauro, o sistema mais próximo do nosso, com a velocidade das naves atuais, seria preciso viajar perto de 50.000 anos. Algo impossível. De lá para cá seria o mesmo.

Contudo, como os discos voadores continuam a fazer aparições, de algum lugar seguramente devem vir. Por exclusão, não nos reataria outra alternativa senão pensar em admitir a hipótese mais difícil de todas, aquela que seus ocupantes seriam oriundos de um universo paralelo, de uma outra dimensão do espaço-tempo, ou seja, aquela que poderíamos chamar de “hipótese ultraterrestre”. É ultra porque está além da matéria física, supera a materialidade. Em ufologia, essa tese é chamada de hipótese dimensionalista. Daí vem a ufologia mística. Em razão dessa civilização de seres inteligentes ser formada de matéria sutil, ou antimatéria, postada no mundo invisível das partículas, isso se confunde com o mundo dos espíritos. Mas são planos distintos, diferentes. Num dos planos, o espírito está encarnado, por assim dizer; no outro, o espírito está desencarnado, errante.

O espírito errante incorpora médium, enquanto o ultraterrestre não: este já tem um corpo e vem com ele à nossa dimensão utilizando para isso um OVNI. Embora seja também invisível como o espírito, o ultraterrestre não pode incorporar, mas pode se comunicar por transmissão de pensamento e materializar na nossa atmosfera seu veículo de transporte e a si próprio. Penso que esse fenômeno deveria ser estudado com métodos científicos. E esse método, esse Projeto Contato, está claramente descrito no livro Universo Profundo.



Se não em conteúdo, pelo menos na forma, as mensagens de extraterrestres e de espíritos são apresentadas como sendo diferentes. Uma teoria possível é que tanto as mensagens quanto sua origem podem ser as mesmas, e cada pessoa – médium ou canalizador - poderia estar de codificando essas mensagens de acordo com sua própria experiência cultural, sua experiência de vida. O que você pensa a esse respeito?

As mensagens são algo diferente porque se trata de seres que vivem em mundos distintos, diferentes um do outro, conforme podemos observar pelos ensinamentos do espírito Erasto, no livro Universo Profundo. Entretanto, é certo que cada qual, médium ou canalizador, esteja fazendo um juízo da questão segundo suas próprias aquisições culturais. Isso parece líquido e certo.

Tudo o que nós sabemos positivamente de outros planetas vem da ciência. As sondas espaciais que nos anos recentes foram lançadas nos trouxeram conhecimentos valiosos. O quesabemos nós de outros planetas além disso? Nós espíritas sabemos aquilo que o plano espiritual nos informa. Eu pessoalmente nada sei de outros planetas senão aquilo que a ciência divulga, mas como espírita sei também da existência do espírito imortal que conosco se comunica.

A Doutrina dos Espíritos nos ensina sobre essa vida menos material existente nos outros planetas. E Erasto vem coroar de êxito esse conhecimento, confirmando que todos os orbes do infinito são habitados e nos dando esclarecimentos atuais de como essa vida se desenrola, porque o Espírito não é oriundo desta ou daquela nação, deste ou daquele orbe, mas é um ser universal, que para evolucionar pode encarnar em mundos físicos, gasosos, radiantes e nas esferas das várias dimensões do espaço-tempo. Seguramente, novos tempos estão apenas começando.



Colônia Capella – A Outra Face de Adão
Universo Profundo: Seres Inteligentes e Luzes no Céu
Lúmen Editorial
Fone: (11) 3207-1353
Site: www.lumwneditorial.com.br

(Extraído da revista Espiritismo e Ciência 12, páginas 32-39)

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